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Sinopse

Estes fragmentos exprimem, sucessivamente, a descrença na linguagem, no género Homo, nos deuses, nas essências, na liberdade e na história, e culminam no reconhecimento e na celebração de um Jogo do mundo como dinamismo de fundo original. Provêm de notas escritas ao longo de duas décadas. Trata-se quase sempre de estilhaços de escrita, ecos eles próprios de estilhaços de pensamento. Um tal viveiro de anotações dispersas obrigou à sua decifração, transcrição, ordenação e aclaramento, e o material por fim obtido, contendo breves momentos de ficção por entre elementos de reflexão, foi dividido em doze núcleos temáticos. Os capítulos resultantes, subdivididos eles próprios em segmentos, articulam-se por forma a que um fio discursivo guie os blocos de texto, dando-lhes unidade e extraindo da sua sequência o projecto de um livro. A sucessão de interrogações, asserções e comentários encadeados configura uma maneira de olhar o mundo e de estar no mundo, guiada pela ideia da fenomenologia. 

António Vieira

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Autor

António Vieira

António Vieira nasceu em Lisboa, em 1941. Trabalhou entre a antropologia biológica, a antropologia fenomenológica e a literatura, raízes que fundamentam a escrita deste ensaio. Formulou um modelo evolucionista da origem da linguagem. Publicou romances (Doutor Fausto, 2014), contos metafísicos (Dissonâncias, 1999, Olhares de Orfeu, 2013) e ensaios (Ensaio sobre o Termo da História, 1994, Improvisações sobre a Ideia de Deus, 2005). No livro O Perceber do Mundo, o Ser e o Saber (2020), traçou as bases de uma teoria do conhecimento, em diálogo com textos de Merleau-Ponty.

Em 2021, a Companhia das Ilhas publicou Viagem pelo Brasil [1999-2000]. Diário de um Escritor Português, e em 2022 o livro de ensaios Elogio da Descrença.

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