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Emancipação: o futuro de uma ideia política

André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira

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(org.)



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Detalhes do Produto

Sinopse

Semelhante discussão releva tanto do pensamento filosófico, nomeadamente político e social, como da história, da sociologia, da teoria social e das políticas sociais.

«A passagem do século e do milénio, marcada logo no ano 2001, não pela prometida odisseia no espaço, mas pelo trauma de 11 de Setembro, embaciou o conceito de emancipação que, desde o seu advento, se tornara central para a Modernidade, passando pela saída do homem da sua menoridade, a que Kant chamou Aufklärung, e pela emancipação humana que Marx opôs à emancipação política em A questão judaica, passando pela emancipação dos outros sujeitos, as minorias, e aquela que é, na verdade, a maioria, as mulheres. Hoje, contudo, as respostas de emancipação dos séculos passados, se procuravam fazer sair de um estado de maior desigualdade, ou discriminação, ou menorização, já não podem ser consideradas respostas realizadoras.
Pelo contrário, hoje, o crescimento das desigualdades tornou-se o denominador comum da economia global, comprometem-se solidariedades sociais e comunitárias, mesmo intergeracionais, compromete-se sobretudo o mundo natural, a sustentabilidade da vida do nosso planeta, ignorando limites, e as intolerâncias, de fundo fundamentalista, xenófobo ou outro, fazem do espaço público e da convivialidade uma ficção mal disfarçada por um excesso de procedimentalismo que dispensa, e assim também aliena, a confiança uns nos outros. Hoje, quando se reconhece que a Modernidade está em crise é este seu motor ínsito que está em crise: a emancipação e a sua representação, as suas causas e a suas políticas concretas.
O que nos propusemos, primeiro em colóquio, e agora em livro, é trazer à discussão, a partir deste contexto contemporâneo, o conceito de emancipação, perguntar pelo que permanece de emancipador na ideia de emancipação, identificar os seus mais prementes horizontes de verificação, pensar por que linhas pode pensar-se novas práticas de emancipação.»
André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira

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Autor(es)

André Barata

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Renato Miguel do Carmo

Renato Miguel do Carmo (1971) é professor associado com agregação do departamento de Sociologia do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa e investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte). Atualmente, é diretor do Observatório das Desigualdades e participa na coordenação científica do CoLABOR. Publicou, enquanto autor ou organizador, mais de 30 livros, escreve regularmente artigos em revistas internacionais e já recebeu vários prémios científicos. Os seus projetos e investigações versam sobre desigualdades sociais e territoriais, trabalho e emprego, precariedade laboral, Estado social, políticas públicas, mobilidades espaciais.

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Catarina Sales Oliveira

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