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Sinopse

Uma galeria de novos autores e intérpretes transformou o modo como o fado é hoje olhado e divulgado em todo o mundo. Este livro reúne a poesia – desde os escritores medievais até aos contemporâneos – que mudou a voz dos portugueses.

Há poemas do fado tradicional que têm atravessado gerações e continuam a emocionar-nos como clássicos intemporais. Trata-se, geralmente, de temas que construíram uma mitologia do fado, da sua melancolia, da relação amorosa, da paixão, do ciúme, da saudade, e ainda do destino a que não se foge, do abandono, do desencontro, da separação ou da esperança desenganada. No entanto, sobretudo a partir de Amália, a poesia encontrou também no fado a sua voz de exceção. Esses primeiros autores trazidos para a área (como David Mourão-Ferreira, Alexandre O’Neill e Pedro Homem de Mello) tinham uma grande mestria e um conhecimento rigoroso da métrica e dos tópicos do fado, mas não se confundiam com os seus letristas típicos.

Com a renovação do seu estilo, além do mais, muitos outros poetas começaram a escrever para as novas vozes que surgiram e revolucionaram o género, transformando-o numa forma de expressão ainda mais universal.

Este livro é uma antologia monumental dessa poesia transcrita para o novo fado, dos trovadores medievais a Pessoa, Pedro Tamen, Lídia Jorge ou mesmo José Luís Peixoto.


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Autor(es)

Maria do Rosário Pedreira

Maria do Rosário Pedreira nasceu em Lisboa em 1959. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de uma breve passagem pelo ensino, que a influenciou a escrever para jovens, ingressou na carreira editorial, sendo hoje editora de literatura portuguesa. A sua obra iniciou-se pela ficção juvenil com duas coleções que foram adaptadas à televisão e venderam cerca de um milhão de exemplares. Embora tenha publicado um romance e contos dispersos em revistas e antologias, é sobretudo conhecida como poeta, tendo publicado quatro livros, hoje coligidos na sua Poesia Reunida, publicada pela Quetzal em 2012 e distinguida com o Prémio da Fundação Inês de Castro. Está traduzida em várias línguas e publicada em volumes independentes, revistas e antologias em diversos países. Tem participado em numerosos encontros de escritores em Portugal e no estrangeiro. É ainda autora de letras para fado e canções e publicou uma biografia de Amália Rodrigues para crianças. Tem um blogue dedicado aos livros e à edição, Horas Extraordinárias, que mantém desde 2010. Escreve regularmente crónicas para a imprensa, algumas delas reunidas no livro Adeus, Futuro, publicado pela Quetzal em 2021.


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Aldina Duarte

Aldina Duarte nasceu em 1967. É reconhecida como uma das grandes vozes actuais do Fado, pela personalidade artística inconfundível e singular capacidade interpretativa. Tem cantado nas principais salas de espectáculo portuguesas e em grandes festivais no país e no estrangeiro. Foi fadista residente, durante 25 anos, numa das mais relevantes casas de fado de Lisboa, o Senhor Vinho, com direcção artística de Maria da Fé. A paixão pela literatura leva-a a uma escolha cuidadosa dos poemas que interpreta, sendo ela própria autora de muitas das suas letras, além de escrever para fadistas da nova geração, como Ana Moura, António Zambujo, Camané, Carminho, Gisela João, Mariza ou Pedro Moutinho. A discografia de Aldina Duarte inclui os álbuns Apenas o Amor (2004), Crua (2006), Mulheres ao Espelho (2008), Contos de Fados (2011), Romance(s) (2015), Quando Se Ama Loucamente (2017), Roubados (2019) e o mais recente Tudo Recomeça (2022), surpreendente reinvenção de alguns dos fados tradicionais mais marcantes na história dos seus concertos.

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