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Sinopse
Entre a transgressão, o sarcasmo, o riso, o jogo verbal e a reflexão crítica, as quadras de José Correia Tavares reinventam a substância da tradição picaresca, oferecendo ao leitor o humaníssimo retrato do autor. Um hino à vida vivida em plenitude, na intensidade dos sentidos, sem peias linguísticas, sociais ou morais, em total liberdade. “Ser de meus dias autor, é tudo quanto me resta”, afirma o poeta já não “nel mezzo del cammin”, mas ao aproximar-se da meta. Se a dimensão autobiográfica está presente nestas quadras — afastando-se do registo convencional generalizante das quadras populares— é porque o autor tem orgulho na sua vida, a vida de quem não se deixa domesticar, nem seduzir por “fraques” e tem a coragem de escrever direito por palavras tortas: “Não há palavra gralhada, / A quem ler isto assevero: / Dum lado da burricada/ Estais, do outro eu me quero.” De quem tem brio no modo…
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