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Sinopse

Ecoam porventura ainda no nosso espírito memórias avulsas da Primeira Grande Guerra, do Corpo Expedicionário Português e da batalha de La Lys, transmitidas de geração em geração a partir dos nossos bisavós, refrescadas pelos eventos comemorativos do respectivo centenário, profusamente celebradas na literatura e no grande écran.

É com emoção que revemos o drama desses milhares de jovens portugueses sem preparação militar adequada, lançados além fronteiras para combater um inimigo que apenas conheciam da propaganda, enterrados nas lamacentas trincheiras da Flandres em condições cada vez mais adversas e precárias. Por relatos da época, sabemos hoje que, apesar de certa discriminação de que foram alvo por parte dos próprios aliados, esses mesmos jovens inexperientes do CEP honraram a bandeira com denodo, merecendo o respeito das tropas alemãs que esmagaram a resistência lusitana em La Lys.A Primeira Guerra foi também o último grande conflito que contou com uma ampla participação de “amigos do homem” – cavalos, mulas, cães e pombos-correio –, cuja história é muitas vezes votada ao esquecimento.“Eu Servi no CEP” é uma história/fábula contada a três vozes alternadas – do mulo Bonifácio, do vira-latas Farrusco e da narradora – que, embarcando o leitor num vetusto comboio a vapor de regresso ao Minho, vai desenrolando uma intrincada meada de recordações, emoções, dúvidas e receios, naquilo que hoje é reconhecido como “síndrome de ‘stress’ pós-traumático”.


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Autor

Ana Ferreira da Silva

Ana Ferreira da Silva nasceu em Lisboa, a 7 de maio de 1957.

Filha de militar, viveu alguns anos da infância e adolescência em Madrid e Moçambique, antes de se radicar em Portugal. O contacto com realidades bastante distintas, em idade precoce, muito contribuiu para a sua perspetiva da vida e da relação com os outros.

Licenciada em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Lisboa, concluiu a especialidade de Anestesiologia nos Hospitais Civis de Lisboa. Atualmente pertence ao quadro de anestesistas civis do Hospital das Forças Armadas.

Desde muito cedo atraída pelas Letras, considera a escrita como uma segunda natureza. Tem participado em diversas antologias de poesia e conto, para além das obras publicadas. É membro da direção da SOPEAM (Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos).

OBRAS PUBLICADAS

Romances:

“Os Algozes de Nenhures” (2016); “Trova de Caio e Benilde” (2017); “Quando os lilases tornarem a florir” (2018); “Quando Lisboa ia a banhos” (2020); “O diário de bordo de Hope Godsend” (2021); “Eu servi no CEP” (2022)

Poesia:

“Cantares d’Ibéria” (2021)

Teatro:

“Nesta casa não há pulgas! (e também não entram ratos)” (2021 – PNL 1º semestre 2022)

Infantojuvenis:

“1002ª noite – a mercadora de sonhos” (2019)

“A florzinha vaidosa” (2023)

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