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Europa Federal e a Quarta República Portuguesa - O futuro das relações entre Portugal e a União Europeia

António Covas

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Sinopse

Portugal precisa de uma Europa Federal e de um verdadeiro projecto europeu mobilizador mas, também, de encerrar definitivamente o ciclo da 3.ª República e abrir o ciclo da 4.ª República. O acordo de assistência económica e financeira contido no memorando de entendimento com a Troika (BCE, FMI e EU) e a crise das dívidas soberanas e do euro serão os factores instigadores dessa mudança fundamental. É certo, a Europa Federal e a 4.ª República não se resumem nem se esgotam num Acto Federal para a Europa e num Acto de Revisão Constitucional para Portugal, mas as opções políticas e institucionais fundamentais neles contidas deveriam estar disponíveis, de forma muito clara, aos cidadãos europeus e nacionais que, como se sabe, não têm acesso fácil aos acordos jurídicos labirínticos dos respectivos textos de revisão. Estou convencido de que estes dois Actos deveriam estar prontos no início do próximo período de programação plurianual de 2014­-2020, de tal modo que a Nova Política Federal da União pudesse enquadrar, desde logo, a renovada estratégia europeia 2020 e, do mesmo passo, a estratégia de desenvolvimento de Portugal nesse mesmo período de programação. Este meu convencimento está fundado não apenas em razões estritamente europeias, que só por si já seriam suficientes, mas, também, em razões e dificuldades internacionais relevantes relacionadas com a gestão geopolítica e geoeconómica do triângulo estratégico Estados Unidos, China e União Europeia que poderão irromper abruptamente a todo o momento.

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Autor

António Covas

Doutor em Assuntos Europeus pela Universidade de Bruxelas, (1987) e professor catedrático da Universidade do Algarve desde 2000 (atualmente aposentado). Entre 1990 e 1995 pró-reitor e vice-reitor da Universidade de Évora e entre 1995 e 1999 assessor ministerial. Tem 37 livros publicados na área dos estudos europeus e na área dos estudos rurais e territoriais, para além de inúmeros artigos em revistas e imprensa nacional. Foi Conselheiro Nacional de Educação, vogal do Programa Operacional do Algarve entre 2008-2014 e membro de vários centros de investigação. Atualmente é, ainda, membro do Conselho Deontológico da Ordem dos Economistas. Hoje, a sua investigação incide sobre três áreas interdependentes: os assuntos europeus e a governação multiníveis, a transição para a segunda ruralidade e a coesão territorial, a transição digital, a inteligência coletiva e a arte da smartificação dos territórios.

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