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Sinopse
Ao longo dos últimos vinte anos, a pesquisa de uma "linguagem física", pressentida por Artaud, o exemplo do Living Theatre, as filosofias da criatividade, os exercícios de Grotowski, o trabalho sobre o personagem efectuado pelo Téâtre du Soleil, a experiência de um actor como Leo De Bernardinis, ou a de Anna Sagna e da companhia Sosta Palmizi, e enfim a experiência inovadora de um teatro para crianças, têm em comum a recusa da imitação passiva e o imperativo de uma ética do espectáculo que pode justificar, em parte, a sua rejeição de uma dependência relativamente ao texto. Mas o "poder libertador do corpo", a criatividade espontânea e a improvisação não são em si próprios um "abre-te, sésamo", permitindo aceder às vias da arte. É o que nos demonstram as dificuldades que, no seu trabalho, Pina Bausch e a sua companhia conheceram. Depois de A Sagração da Primavera e depois de Os Sete…
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