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Finanças Públicas e Direito Financeiro - Noções Fundamentais

Nazaré da Costa Cabral, Guilherme Waldemar D'Oliveira Martins

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Sinopse

Nota dos Autores

Volvidos dez anos sobre a primeira edição e sobre as várias reimpressões, esta obra apesar de já carecer de uma grande atualização, ainda revela conteúdos que são muito válidos e pertinentes no ensino das Finanças Públicas. Por isso, não obstante os Autores estarem a rever o texto em causa, entendem que uma nova reimpressão ajudará os alunos da cadeira que lecionam no 2.º Ano do Curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Para além de os pressupostos das finanças públicas em 2014 estarem muito focados na recuperação financeira portuguesa, facto que é traduzido no Manual na versão original, os tempos atuais têm-se revelado muito desafiantes para as Finanças Públicas, estando para ser concluído no ano de 2024 o processo de revisão do quadro de governação económica europeia, incluindo o sistema de regras orçamentais.
Ora, as regras orçamentais, que remontam ao final da década de 1990, obrigam, ainda hoje, os 27 Estados-membros a manter os seus défices orçamentais abaixo dos 3% do produto interno bruto e os seus níveis de dívida pública abaixo dos 60% do PIB, limiares que muitos excedem, atualmente, após anos de injeção de dinheiro para amortecer o impacto de crises sucessivas. A reforma agora em discussão, apesar de manter inalterados os objetivos de 3% e 60%, que alguns economistas consideram arbitrários e obsoletos, introduz modificações consideráveis na forma como os dois valores têm de ser cumpridos na prática.
O que vier a ser decidido no quadro europeu terá impacto na legislação interna, designadamente na Lei de Enquadramento Orçamental. Essas mudanças serão analisadas numa futura edição.

Janeiro de 2024

Índice

Introdução
Capítulo 1 – Política Orçamental e os objetivos da atividade financeira do Estado
1. Política económica, política financeira e política orçamental: delimitação e objetivos respetivos
2. Política orçamental e o debate na Macroeconomia
3. Política orçamental e a União Europeia
4. A restrição orçamental do Estado e a sua relevância na política orçamental
5. Restrição orçamental intemporal e sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas

Capítulo 2 – Os instrumentos das Finanças Públicas: receitas e despesas públicas
1. As Receitas Públicas
2. Despesas públicas

Capítulo 3 – Setor Público, Contabilidade Pública e Contabilidade Nacional
1. Setor público e as regras da contabilidade pública e da contabilidade nacional
2. Ilustração do setor público e perímetro orçamental

Capítulo 4 – Morfologia e vicissitudes do Orçamento do Estado
1. Natureza, características e funções do Orçamento do Estado (OE)
2. O enquadramento legal do OE

Capítulo 5 – Fiscalização orçamental e responsabilidade financeira
1. Notas prévias – novas tendências no domínio da fiscalização orçamental
2. Modalidades de controlo ou fiscalização orçamental
3. O Tribunal de Contas
4. O Conselho das Finanças Públicas

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Autor(es)

Nazaré da Costa Cabral

Professora Associada com Agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, lecionou ainda em várias universidades portuguesas e estrangeiras, tendo uma forte atividade como investigadora, com diversos livros e artigos publicados, sobretudo nos domínios das Finanças Públicas, União Económica e Monetária e da Segurança Social.
Exerce atualmente as funções de Presidente do Conselho Superior do Conselho das Finanças Públicas.


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Guilherme Waldemar D'Oliveira Martins

Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (1999) Mestre em Direito, na vertente de ciências jurídico-económicas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2003) e Doutor em Ciências Jurídico-Económicas, especialidade de Finanças Públicas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2012). Exerce atualmente funções de Professor Auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde tem vindo a colaborar na Menção de Jurídico-Económicas, foi docente da Academia Militar e da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa, e é Advogado inscrito no Conselho Distrital de Lisboa. É vogal da Direção do IDEFF, Secretário Executivo da Pós-Graduação Avançada em Finanças e Gestão do Sector Público do IDEFF e rege a cadeira de Benefícios Fiscais no curso de Pós-Graduação de Direito Fiscal , do IDEFF. Tem participado frequentemente, como orador em várias conferências e seminários em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Integrou a Comissão de Reavaliação dos Benefícios Fiscais, nomeada por Despacho do Ministro de Estado e das Finanças de Maio de 2005 e foi consultor jurídico do Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais desde 2005 (do XVII e do XVIII Governos Constitucionais). Foi Presidente do Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos Fiscais ao Investimento (2010-2012).

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