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Furriel Não É Nome de Pai

Catarina Gomes

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Sinopse

«Filhos do vento»: as crianças que os militares portugueses deixaram na Guerra Colonial.

Chamavam «resto de tuga» a Fernando e ele não percebia porquê; Adulai era acusado de tudo pelos irmãos e era sovado todos os dias pelo padrasto por ter nascido com a pele mais clara; e os gémeos Celestina e Celestino guardam, aos 40 anos, uma fotografia desbotada de um jovem militar que não os quer conhecer, nem com o incentivo da «Exma. Mana» portuguesa. Foi para ir atrás destas histórias que Catarina Gomes partiu para a Guiné-Bissau em 2013, levando na mala um dos maiores tabus entre os militares portugueses: os filhos da guerra, crianças que ficaram para trás depois da Guerra Colonial, e que chegaram ao mundo como filhas do «inimigo» e condenadas a não conhecer os pais. Além do círculo masculino de silêncios que os mantém afastados, estes filhos africanos são também ignorados pelo Estado português, que nunca fez um esforço por conhecer a dimensão desta realidade ou por lhes garantir quaisquer direitos. Estão há anos em busca de uma identidade perdida, mas esta é a primeira vez que alguém conta a sua história. 

«Os filhos nascidos da guerra sofrem com a falta de conhecimento em relação aos seus pais biológicos. Os governos, assim como as instituições nacionais e internacionais, são incentivados a pôr de pé medidas que garantam o seu direito à identidade e, tanto quanto possível, a conhecerem os seus pais.»
(Recomendação da organização internacional Chibow: Children Born of War)

 

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Autor

Catarina Gomes

Catarina Gomes nasceu no início da década de 80 e vive no Porto. Estudou Design de Comunicação na FBAUP e mais tarde Ilustração e Animação no IPCA. O seu interesse pela ilustração surgiu em 2004 quando esteve em Bratislava, influenciada pelas exposições que viu, os álbuns ilustrados que comprou e pelo tempo livre que teve para experimentar novas técnicas enquanto contava as peripécias que por lá aconteciam. Desde 2013 trabalha como designer e ilustradora, e também dá aulas.

Além disso, gosta de coisas velhas, flores secas em jarras, sol e frio juntos no mesmo dia, pêra com broa e maçã com queijo, desenhar à vista, restaurantes com toalhas de papel, anotar as coisas que a filha lhe diz (@ascoisasqueeladiz) e, como quase toda a gente, «comer, beber e passear na rua»!

Mais sobre o seu trabalho:

www.catarinagomes.net

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