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Há Lugares de onde Nunca mais se Volta

Lídia Praça

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Sinopse

(...) Sem nada a perder, não existem portas semiabertas nem dúvidas por esclarecer, muito menos amores amaldiçoados escondidos entre as páginas. Apenas subsiste o inconformismo da sede pelo tempo a correr entre as mãos, o anseio pela proibição da discriminação, a vontade das diferenças se afirmarem na união de quem se expressa numa língua comum e numa história feita em diferentes países. Inconformada perante a impossibilidade de vermos superadas as limitações seculares alicerçadas no patriarcado, assim como os graves constrangimentos à liberdade, Lídia Praça convida-nos, em todos os momentos, para o desejado modelo de uma sociedade multicultural e livre, tendo a lusofonia como um desígnio, apelando à fuga da insustentável encruzilhada atual, optando pelo único caminho direcionado à inclusão e ao respeito pelos direitos das mulheres e pelos direitos humanos em geral, onde a intolerância surge como o único inimigo.

Talvez seja o seu livro mais intimista até ao momento, constituindo uma tela aberta para o mundo, assente no seu impressionante sentido de retidão, construído no debate introspectivo, apenas permitido à sabedoria feminina, atendendo à sua condição inigualável, no estímulo da profundidade de querer ser a própria mulher, na perfeição do amanhã.

É assim que emerge desta obra o privilégio surpreendente de uma nova ordem lançada pela autora, transcendendo-nos para essa visão inestimável, ou seja, uma dimensão tripartida em pilares essenciais, entoados nesta publicação para sempre: a Mulher, a Lusofonia e a Liberdade. (...)

In prefácio, Alexandre Faria (escritor)


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Autor

Lídia Praça

Lídia Praça nasceu em Bragança. Licenciou-se em Direito, na Universidade Católica e obteve uma pós-graduação em Estudos Europeus. É jurista e quadro superior dirigente da Administração Publica.

Foi perita do Estado português, na direção-geral da concorrência, da União Europeia, em Bruxelas e membro do grupo interministerial no II plano nacional para a igualdade, cidadania e género.

Foi assessora do secretário de estado da juventude e desporto, no XIX Governo Constitucional.

Foi presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, vogal do conselho de administração da Movijovem e vogal da comissão liquidatária da Fundação para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação.

É embaixadora de ética desportiva, vice-presidente nacional da União Hispanomundial de Escritores, membro do conselho consultivo do Observatório do Mundo Islâmico e secretária do conselho fiscal. É membro da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas e membro honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora.

Em 2021, recebeu o prémio César Vallejo à excelência na defesa da paz e justiça social e em 2022, o prémio Águila de Oro à excelência humanística.

É autora de artigos de opinião, em órgãos de comunicação social, participa em programas de televisão e é conferencista em colóquios, conferências e seminários, na área da lei e da justiça e, também dos direitos humanos.

Tem vários livros publicados, destacando-se nos contos e narrativas, romance e poesia.

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