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Sinopse
Cada obra surge perante nós como uma pausa no devir do estado das coisas. A delicadeza de cada acto criativo não quer impor nenhuma forma ao mundo, não quer acrescentar nem subtrair nada, mas apenas apresentar um novo modo do ser das coisas.
De mexer na pintura o artista persegue o vício da descoberta. Imerge as mãos, procura fissuras, transparências, entradas de luz. Faz por iluminar o escuro denso da tinta, líquida, mas espessa. Toca primitivamente a matéria. Age dependente do mistério que se oculta, ensaiando uma atenção laboriosa que aprofunda ainda mais o mergulho. Em profundidade se deixa por muito tempo até que o pensamento se funde com o gesto e se instrumentaliza em…
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