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Sinopse
Se o divino designa o que perpetuamente dá vida, tal implica em pintura uma mimese do Sol.
É que o Sol - como Cézanne terá também lido no mesmo texto de Balzac - é «esse divino
pintor do universo».
O divino irradia-se materialmente do Sol: «Tudo, seres e coisas, não passa de uma maior ou
menor quantidade de calor solar armazenado, organizado, uma recordação de sol, um pouco de
fósforo que arde nas meninges do mundo.»
O Sol existe morrendo (consumindo-se) a pintar (o universo).
Mas o próprio Sol - tal como a morte - requer um mediador, um representante (o Sol e a
morte, como declarou La Rochefoucauld numa das suas Máximas…