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Detalhes do Produto
- Editora: Edições Fénix
- Categorias:
- Ano: 2024
- ISBN: 9782024041047
- Número de páginas: 104
- Capa: Brochada
Sinopse
Este livro de MAGNÓLIA está dividido em seis partes: Amores; Geografias(viajar); Silêncios; Palavras; Tempos e memórias; Emoções (Da vida e da morte). Trata-se de um trajeto poético onde os amores se unem, naturalmente, às emoções e aos silêncios e onde as palavras interpretam tempos, memórias e viagens, num roteiro que é sempre de vida embora a morte nunca deixe de estar presente, enquanto sombra ou libertação.
(...) Na parte respeitante a “Amores”, (...) a autora assume, em cada verso, a fruição de ser e estar enquanto mulher. A sensualidade mostra-se intensa. (...) Cito alguns versos:
“Em vez do beijo que se anuncia na decisão da tua boca
a memória de todos os beijos que daremos”
(...) Ler “Irrequietudes” é como se admirássemos uma exposição de obras pictóricas, de quadros que, para além da imagem que nos propõem, nos desafiam a refletir sobre o quotidiano. ( ) A derradeira estrofe do livro embala-nos para uma reflexão muito profunda (cito):
“Mas a morte é astuciosa e tem muita sabedoria
Consegue imiscuir-se em cada palavra, sentimento ou emoção
E antes de ser silêncio absoluto
Faz-se de outros silêncios, desafiadores.
Quanto mais se ama, mais se receia que a vida acabe
O sofrimento de amor persegue o desejo de morte”
(...) Na parte intitulada “Geografias” encontra-se um poema de grande densidade:
“Voltei aos campos
despida de urbanidades
enterrei penas e lágrimas
na terra batida pelo vento...
...Voltei aos campos
para curar o corpo
na sabedoria da terra
...Voltei aos campos
para encontrar a alegria
na terra erótica e sadia”
Os setenta e um poemas de “Irrequietudes” constituem um todo harmónico no concerto de todas as suas partes constituintes. MAGNÓLIA vem até aos domínios do leitor e coloca-o perante um desafio de estéticas e emoções. MAGNÓLIA é uma mulher de viagens: viagens de geografia pelo mundo e viagens de geografia pela multiplicidade do seu ser feminino e poético.
in prefácio Mário Máximo
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