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Sinopse

«Quando a pesada irracionalidade russa se abateu sobre o meu país, senti uma necessidade instintiva de respirar plenamente o espírito dos Tempos modernos ocidentais. E esse espírito parecia-me concentrar-se com uma densidade inigualável nesse festim de inteligência, de humor e de fantasia que é Jacques, o Fatalista.» MILAN KUNDERA

Em 1972, o jovem encenador francês Georges Werler encontrou-se com Milan Kundera em Praga e levou clandestinamente para Paris o manuscrito de Jacques e o Seu Amo, peça escrita por Kundera após a invasão russa, quando toda a sua obra foi riscada das letras checas. Inspirado pelo seu velho amor por Jacques, o Fatalista, Kundera concebeu este «divertimento no tempo da peste», a sua «homenagem a Diderot». A peça nada tem de lição filosófica; o que nela se exalta é o prazer da invenção, o humor e o racionalismo lúdico de Diderot, a sua extraordinária liberdade formal que, segundo Kundera, jamais encontrou paralelo na evolução da história do romance.

Na época em que Praga viveu o seu «fim do Ocidente», Kundera saboreou essa estonteante liberdade de Diderot como quem saboreia um valor condenado e sem futuro. Hoje, Jacques e o Seu Amo permanece como uma espantosa peça literária, à altura dos melhores romances do autor.

Nesta edição, a peça é acompanhada de três textos de Kundera, uma introdução, uma nota sobre a história da peça e as suas reflexões sobre Stravinsky e as suas ""transcrições de homenagem"" de obras do passado"". E ainda de um texto de François Ricard: Variações sobre a arte da variação.


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Autor

Milan Kundera

Milan Kundera nasceu a 1 de abril de 1929, em Brnö, na antiga Checoslováquia. Em 1975 fixou residência em Paris, tendo, em 1981, adotado a nacionalidade francesa. Autor de uma vasta obra, que abrange o romance, o ensaio e a poesia, é considerado um dos mais importantes escritores do século XX. A Insustentável Leveza do Ser é a sua obra mais aclamada pelos leitores e pela crítica, e em muito contribuiu para o tornar num autor reconhecido internacionalmente. Entre outros, foram atribuídos a Milan Kundera o Prémio Médicis (1973), o Prémio Mondello (1978), o Prémio Common Wealth (1981), o Prémio Jerusalém (1985) e o Prémio Independent de Literatura Estrangeira (1991).

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