Partilhar

Desconto: 10%
22,90 € 25,44 €

Detalhes do Produto

Sinopse

António Salvado, poeta, e José Manuel Castanheira, arquitecto e cenógrafo, juntaram-se para esta obra que reúne poesia e 50 pinturas inéditas em torno do icónico Jardim do Paço, em Castelo Branco.

Ler mais

Autor(es)

António Salvado

António Salvado Natural de Castelo Branco. Licenciado em Letras (Filologia Românica) pela Universidade Clássica de Lisboa, Professor jubilado do ensino superior politécnico. Doutor Honoris Causa pela Universidade da Beira Interior. Ex-director de um museu do Estado. Poeta, ensaísta, antologista, tradutor, organizador de edições, director de publicações culturais. Poemas seus integram importantes antologias portuguesas e estrangeiras, encontrando-se traduzidos em várias línguas. A sua vasta obra (literária e cultural) tem merecido relevantes reconhecimentos nacionais e de alémfronteiras. OBRA POÉTICA DO AUTOR A Flor e a Noite; Recôndito; Na Margem das Horas; Narciso; Difícil Passagem; Cicatriz; Jardim do Paço; Tropos; Estranha Condição; Interior à Luz; Face Atlântica; Amada Vida; Des Codificações; Matéria de Inquietação; Soneto em Lembrança de João Roiz de Castelo Branco; Utere Felix; Nausícaa; O Prodígio; Dis Versos; O Corpo do Coração; Estórias na Arte; Certificado de Presença; Castália; O Gosto de Escrever; O Extenso Continente; Rosas de Pesto; A Plana Luz do Dia; Os Dias; Largas Vias; Quadras (in)populares e Sábios Epigramas; Flor Álea; A Dor; Águas do Sono; Pausas do Aedo; A Quinta Raça Rochas; Coisas Marinhas e Terrenas; Entre Pedras o Verde; Palavras Perdudas seguidas de Oito Encómios; Se na Alma Houver; Ravinas; Malva; Quase Pautas; Recapitulação; Modulações; Os Distantes Acenos; Afloramentos; No Fundo da Página; Essa História; Odes; Outono; O Sol de Psara; Conjunto de Sonetos seguido de Novas Odes e de Redondilhas e Heroicos Quebrados; Repor a Luz; Auras do Egeu e de Outros Mares; O Dia, a Noite, o Dia; Na Sua Mão Direita; Sonetos do Interregno; Ecos do Trajecto seguido de Passo a Passo; Sinais do Fluir; Igaedus; No Interior da Página seguido de Prosas Avulsas do Interregno; O Olhar do Ver / O Ver do Olhar; As Linhas que Perduram; Um Adeus solidário de Ternura seguido de Com as mesmas palavras; A Desejada Margem; Sirgo I; Sirgo II.

Ler mais

José Manuel Castanheira

Castelo Branco (1952). Viveu também em Escalos de Cima, Alpedrinha, Figueira da Foz, Costa de Caparica, Almada e Lisboa. Cenógrafo, Arquitecto, Pintor. Doutorado em Cenografia e Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa onde foi professor 1982-2022. Com actividade multifacetada sobretudo na Cenografia do Espectáculo e das Exposições/Museologia, na Pintura e na Arquitectura Teatral. Consagrado internacionalmente sobretudo após o Centro Georges Pompidou lhe dedicar uma retrospectiva (1993), realizou mais de 300 cenografias em 16 países, colaborando com mais de uma centena de encenadores, realizadores ou coreógrafos tais como Aderbal Freire-Filho, Alberto Pimenta, António Pires, Artur Ramos, Apostol Radu, Carlos Avilez, Carlos Fernando, Christiane Jatahy, Fernanda Lapa, Gastão Cruz, Helena Pimenta, Ignacio Garcia, João César Monteiro, João Lourenço, João Mota, Joaquim Benite, Jorge Listopad, José Carlos Plaza, José Fonseca e Costa, José Peixoto, José Luiz Gomez, Jose Sanchis Sinisterra, Juan Carlos Perez de la Fuente, Maria Ruiz, Ricard Salvat, Ricardo Neves-Neves, Roberto Quintana, Rodrigo Francisco, Rogério de Carvalho, Rosário Ruiz Rodgers, Rui Mendes, Serge Belbel e Yannis Kokkos.

As suas cenografias foram realizadas para estruturas teatrais independentes, mas também para teatros institucionais, como o Centro Dramático Nacional de Espanha, Teatro Nacional da Catalunha, Teatro Nacional da Croácia, Bienal de Veneza, Teatro Nacional de S. João-Porto, Teatro Nacional D. Maria II-Lisboa, Companhia Nacional de Teatro Clássico de Espanha, Ballet Nacional de Espanha, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Metastasio-Itália/Teatro Stabille della Toscana-Prato-Itália.

Em 1994 é convidado para o Festival de Avignon onde dirige com Georges Banu e Yannis Kokkos um workshop “Mutations de la Scénographie Contemporaine”. É membro do júri mundial da Quadrienal de Cenografia e Arquitectura Teatral de Praga (1995) e em 2015 integra a curadoria de Portugal).

Em 2001 orienta dirige para a União dos Teatros da Europa um WorKshop no Instituto de Teatro de Barcelona. Em 2017 integra os júris de doutoramento em Estudos Teatrais da Universidade Sorbonne Nouvelle/Paris e em 2019 o Open Summer Workshop a convite dos RCR/Barcelona (prémios Pritzker da Arquitectura). A par das criações dirigiu acções de formação em Universidades e outras Instituições em Portugal, e muitos outros países como Argentina, Alemanha, Bélgica, Brasil, Croácia, Cuba, Espanha, França, Hungria, Inglaterra, México, Grécia, Itália, República Checa e Suiça. Em 2021 é membro do júri do Festival Internacional de Almagro. Em 2010 funda o SCENALISBOA - Encontros Internacionais de Cenografia.

Recebeu vários prémios, nomeações e distinções nacionais e internacionais (Associação Portuguesa de críticos de teatro, Prémios Setes de ouro, Prémio Garrett-Ministério da Cultura/Portugal, Prémio Autores/Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio da crítica de teatro/Espanha, Prémios da Crítica e da Comunidad deValência/Espanha, Prémios Max-Sgae/Espanha, Prémio Gran Via-Madrid, Prémio Teatro Porto Alegre-Brasil, Prémio Shell/Brasil, Prémio Governador Estado do Rio de Janeiro/Brasil, ...). Em 2022 é a personalidade homenageada pelo Festival de Almada e dirige, na Casa da Cerca, o curso O Sentido dos Mestres. Também nesse ano profere a Conferência de encerramento do Congresso Internacional de Cenografia, em Tandil/Buenos Aires (Argentina).

Na Cenografia de Exposições concebeu dispositivos para: Pavilhão de Portugal na Expolangues/Paris 1989-1992, No tempo em que os animais falavam/Museu Gulbenkian/Lisboa e Porto(Alfândega) 1994-95, Pavilhão de Portugal/Expo98, Peregrinação-O Voo da Cegonha/Expo98 (que ofereceu à sua cidade natal de Castelo Branco), A arte de vender/Bruxelas e Paris /1994, Anti-galeria/ARCO-Madrid/2001, É proibido proibir!/MUDE, Lisboa/2009, Um homem chamado Romeu Correia, Almada/2017, para além de várias instalações no Festival e Teatro de Almada.

No cinema fez a cenografia para o filme VAI E VEM de João César Monteiro (2002). Foi Art Director na fundação da TVI em 1991-92. É membro da Real Academia de Belas Artes e também da Academia de Artes Cénicas de Espanha. Foi um dos fundadores do Instituto Europeu de Cenografia em Grenoble e da Associação Portuguesa de Cenografia (da qual foi Presidente entre 2012 e 2016).

Foi o 1º Director Técnico do Teatro Nacional D. Maria II de 1994 a 1996 e integrou a Administração e a Direcção Artística de 2006 a 2008. Na área da gestão cultural, desempenhou funções na Fundação Calouste Gulbenkian-Serviço Acarte, na Castelo Branco/Capital do Teatro, na Sociedade Portuguesa de Autores e no Instituto Europeu de Cenografia. De 1999 a 2005 integra o Conselho Científico fundador da ESART/IPCB – Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.

Na Arquitectura Teatral fez o projecto de reabilitação do Teatro Gregório Mascarenhas (Silves), foi consultor para a construção do Auditório da Culturgest/CGD (Lisboa) e coordena actualmente o projecto de reabilitação do Cine Gardunha (Fundão).

Autor de mais de cem cartazes – teatro, cinema e festivais – como Festival de Almagro, Bienal de Veneza, Festival de Almada, Festival Y, Festival Música Maputo. É autor de vários livros como Castanheira-Cenografia, Um lugar para transformar o tempo, Desenhar Nuvens, Viriato Rey, O Tempo das Cerejas, Frei Luís de Sousa, Fausto/Pessoa, Reinar Después de Morir, Fausto-Pessoa, Panoramas Imaginários e co-autor de Catorze Histórias Incríveis ou o Fabuloso Imaginário das Lendas da Beira Baixa (c/ Fernando Paulouro), Jardim do Paço (c/ António Salvado) e Viagem a Itália (c/ Pedro Castanheira).

Ler mais