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Sinopse

Este segundo volume da biografia de Jorge Sampaio ocupa-se dos seus 16 anos como Presidente: na II Câmara Municipal de Lisboa e no Palácio de Belém.
O autor teve acesso ao vastíssimo arquivo particular de Jorge Sampaio; e às dezenas de horas de conversa com o biografado acresceram-se entrevistas com 198 pessoas que com ele se cruzaram durante a sua vida pública: colaboradores e adversários, amigos e rivais, apoiantes e críticos.
O livro arranca com a vitória para a Câmara de Lisboa em 1989, contra Marcelo Rebelo de Sousa e à frente de uma inédita coligação com o PCP e outras forças de esquerda. Segue-se a gestão da capital (1990-95), marcada pela reconstrução do Chiado, a Lisboa 94, o arranque da Expo'98, a erradicação das barracas e o primeiro Plano Diretor Municipal.
A Presidência da República (1996-2006) segue-se à vitória sobre Cavaco Silva. O livro revela os bastidores de anos de enorme agitação política, com cinco governos e quatro primeiros-ministros (António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates), quatro legislaturas, três presidentes da Assembleia da República, mais de uma dúzia de líderes partidários, cinco ministros dos Negócios Estrangeiros e sete da Defesa Nacional. Três grandes crises políticas levaram-no a recorrer por duas vezes à chamada "bomba atómica": a dissolução da Assembleia da República. A primeira, quando António Guterres, com o parlamento empatado, se demitiu. A segunda decorreu da ida de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia e o convite a Santana Lopes para formar Governo. A terceira crise foi provocada pela governação de Santana Lopes. O livro documenta ainda o fim de um império de 500 anos, com a transferência de Macau para a China, acompanha o milagre da independência de Timor-Leste e revela pormenores desconhecidos da cimeira das Lajes que conduziu à guerra do Iraque.

 

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Autor

José Pedro Castanheira

José Pedro Castanheira nasceu em Lisboa em 1952 e é jornalista profissional desde 1974. Foi jornalista e chefe de redacção do diário A Luta, coordenou um gabinete de grande reportagem e investigação no semanário O Jornal e integrou durante 28 anos os quadros do semanário Expresso, de que foi repórter principal. Tem-se dedicado à grande reportagem e ao jornalismo de investigação, em particular sobre a história recente de Portugal e das ex-colónias. Ganhou alguns dos mais prestigiados galardões de jornalismo atribuídos em Portugal e foi presidente da direcção do Sindicato dos Jornalistas, bem como da Comissão Organizadora do 3.º Congresso dos Jornalistas Portugueses. Integra o júri das Bolsas de Investigação Jornalística, atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian. É autor de uma dezena de livros, entre os quais Quem Mandou Matar Amílcar Cabral? (traduzido em Itália e França); A Filha Rebelde (em co-autoria com Valdemar Cruz, traduzido em Espanha e que inspirou uma peça de teatro e uma série televisiva); Macau: Os Últimos Cem Dias do Império; Os Dias Loucos do PREC (com Adelino Gomes); O Que a Censura Cortou; Um Cientista Português no Coração da Alemanha Nazi; e Jorge Sampaio: Uma Biografia, em dois volumes. Já em 2024, coordenou o livro Cristianismo e Marxismo em Debate nos Anos 70: Um Diálogo entre o Padre João Resina e o Filósofo Sottomayor Cardia. Na Tinta-da-china, editou A Queda de Salazar: O Princípio do Fim da Ditadura (em co-autoria com António Caeiro e Natal Vaz, 2018); «Olhe Que Não, Olhe Que Não!» Os Dois Debates Televisivos de 1975 entre Mário Soares e Álvaro Cunhal (em co-autoria com José Maria Brandão de Brito, 2020); e Os Últimos do Estado Novo (2023). Foi ainda um dos coordenadores de Era Uma Vez Jorge Sampaio: Histórias e Imagens (2021). Fora do jornalismo, escreveu, também na Tinta-da-china, Volta aos Açores em 15 Dias: Diário de Bordo de Uma Viagem para (não) Esquecer, distinguido em 2023 com o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga APE.

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