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Sinopse
Laura Olinda Alves Costa (Porto, 1910-1993) será, na sua juventude, amiga e parceira de artistas emergentes e frequentará as tertúlias e ousadias vanguardistas do seu tempo, negando os academismos do _establishment_ artístico do Porto.No fecho dos anos 20 e durante a década seguinte, encontramos o melhor da sua obra ilustrada, na ficção para crianças e em manuais escolares, em contramão com o academismo pictórico e etnográfico reinante. As suas temáticas prediletas, crianças e costumes tradicionais, e a abundância de ilustrações ligadas ao culto católico, parecem condená-la à condição de propagandista do Estado Novo. Mas a sensualidade do seu traço diverge do decorativismo estilizado dos ilustradores estimados pela _Política do Espírito_ de António Ferro e revela uma forte imagem sexualizada que o puritano Estado Novo não pode tolerar. O registo descritivo a traço fino, sem…
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