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Linguística Eco - O Estudo das Línguas no Antropoceno

Teresa Moure

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

Os preconceitos de existirem línguas mais fáceis e difíceis, grandes e pequenas, globais e regionais ou particulares, línguas de comunicação e de identidade, línguas de entendimento e de confronto, pobres e ricas, primitivas e mais desenvolvidas, complexas e simples, etc. estão presentes na sociedade como verdades comummente aceites por numerosas pessoas e, precisamente, a educação teria que ir dirigida a imunizar contra preconceitos como estes, carentes de uma base científica e que, portanto, não podem ser a origem de atitudes e condutas adequadas na sociedade. A disciplina que se teria de encarregar de sentar as bases para a superação e anulação desses preconceitos é, precisamente, a linguística. Estamos perante uma obra de divulgação linguística arquitetada por uma pessoa competente na matéria e, o que também é muito importante, comprometida com a defesa da diversidade e da riqueza linguística, sem esse compromisso implicar qualquer desvio que deforme ou selecione apenas uma parte da realidade linguística que possa cientificamente ser observada por qualquer pessoa que tenha a capacidade e interesse suficientes para o fazer.

[Juan Carlos Moreno Cabrera, autor do prólogo]

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Autor

Teresa Moure

De Teresa Moure dizem que no seu tempo livre escreve. Às vezes mesmo nas paredes. E não falta quem assegure tê-la visto a estragar com grafite o mobiliário urbano por não dispor dum computador à mão. Entre parede e parede, reparte mimos sem medida, que ela nunca foi comedida nem mesurada e cultiva uma horta abafada de flores de uma beleza mortífera. Ainda que ninguém a visse nunca sem um livro nas mãos, mente a quem a quiser escutar contando detalhes atrapalhados sobre as suas experiências −que apenas ela assegura serem tantas−, e as suas viagens ao longo do planeta, −quase todas imaginárias−.
O seu maior desejo seria pastorear uma manada de girafas, mas, como estes teimosos animais não se habituam à chuva galega, está a pensar em inventar algo com que varrer as nuvens negras do céu. Talvez seja certo que escreveu vários textos em galego, porque tem o vício de se comprometer com as causas difíceis. Professora na Universidade de Santiago de Compostela de uma especialidade com o procaz nome de linguística geral, absorve cada dia do estudantado a energia necessária para o peso cruel da existência não a esmagar, nem lhe empeça de se somar a qualquer guerrilha que se levante, insurgente, para construir um mundo melhor.

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