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Detalhes do Produto

Sinopse

Os valores fugiram no comboio do fogo. Aportaram decerto num espaço que não se desvenda, porque ao nosso redor tudo é disforia e sensaboria.

Mercê do destempero deste mundo, tentamos alcançar o equilíbrio no seio da família; todavia, muitas vezes, esta estrutura barra-nos a saúde e a existência. Acabam-se, consequentemente, os sonhos de alguma felicidade, e caímos no marasmo existencial. Tudo deixa de ter conserto e a nem a Lua nem o Sol conseguem neutralizar a dor que assola quem perde a força dos «laços de fraternidade».

Isabel perdeu tudo, quando descobriu que a Vida lhe tinha partido a Alma. Doente, sem capacidade de discernimento, tenta enfrentar esta intempérie com a ajuda do homem que ama; mas o disfarce aparece. O seu «menino de ouro» viveu para a ter, e nunca para a sarar, razão pela qual, esta mulher plural caminha sozinha pelos vales de uma existência doída. Já não consegue subir a avenida da vida, porque o cancro a dilacera. Crente, quer apagar as mágoas maiores, mas nem Deus a escuta. Tudo é frieza e nostalgia. A filha do casal partiu, também, rio acima em busca de um arsenal de paz. A mãe acaba por funcionar como um problema a resolver num Tempo, que não consegue visualizar no mapa.

Isabel sai da sua dor e vai tentar encontrar no MEIO a força que perdeu na família… O apoio chega, mas parte rapidamente. O seu amor de sempre voou nas asas de um gavião, e agora tem um outro bem-estar. Sozinha, e reduzida a cinzas que não têm cor nem cheiro, desloca-se sistematicamente ao IPO onde encontra um naco de paz. É lá, no seio da doença, que conhece a fragilidade humana e que reconhece que não é a única. Desterrada por estar doente, e condenada por não conseguir debelar a moléstia do século, Isabel encontrou a força de VIVER, quando um arauto andando pela cidade gritou que a paz havia chegado…

Isabel parou e viu... Viu um pergaminho cheio de letras e tons onde estava escrita a sua desdita, mas, também, a sua cura.


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Autor

Luísa Ramos

Sempre amei a escrita. Cedo percebi que sabia equacionar estórias com sabor a Fel e/ou a Amor.

Cursei Letras, e licenciei-me em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Lisboa – Universidade Clássica.

A visão nunca me confundiu e, por isso, joguei com as palavras e fiz delas atrizes, em cena. Pintei quadros humanos com aguarelas multicolores e falei deste espaço que é de todos nós (mundo). Contei (cantei) este cosmo onde a fealdade fez casa e tentei – através da escrita – que o Homem parasse para pensar. No dia 13 de maio de 2000, nascia o meu primeiro livro, uma cantata de angústias exploradas em verso simples. Dei-lhe o nome Encontrei-me. Mas a vontade de continuar a dizer o que via, sentia e auscultava, era de tal ordem forte, que acabei por, a 9 de dezembro do mesmo ano, colocar uma panóplia de versos ao serviço da minha cidade natal, Lagoa, Musa Poética. Em 2002, publiquei um conto, Enquanto a Música Se Chamar Mar e Saudade, onde decalquei a preocupação com a falta de justiça no mundo, que é nosso. Utilizei depois a web e escrevi crónicas (reflexões e ensaios) e hoje – cansada, mas feliz – quero continuar a «gritar», que o mundo não se pode perder atrás de ideais desmedidos.

Há 40 anos a viver em Almada e professora de Português, tenho o gosto de ver voar os meus textos (da crónica ao romance, passando pelo conto) para as mãos dos leitores que, tal como eu, queiram parar para pensar, aquando da leitura do Mundo. Para isso, desço diariamente a escada íngreme da vida, e vejo tanta disforia, que acabo por pintar o papel com verdadeiras estórias de amor e ódio, onde não faltam o velho perdido, o pai vencido, a mãe esquecida e tantos outros protótipos da sociedade que é nossa.

Colaboro, sempre que possível, em Antologias Poéticas (Utopias e Enigmas com a chancela da Sinapsis, Vida e Morte e Arte/ Poesia, Edições Oz) onde digo o que sinto em prosa e/ou em verso.

Em junho de 2015, coloquei no mercado dois livros (ensaios/reflexões), que dizem muito de mim e das sensações que me habituei a utilizar, num baile literal com a escrita: Nas Brumas da Memória e Na Valsa da Vida, que tiveram a chancela da Chiado Editora. Em setembro de 2016 e da mesma editora, nasceu o romance Se Eu Te Quisesse.

Em 2016, fiz o prefácio para o romance A Redenção de Guadalest, de Maria Israel, Capitalbook, e ainda em 2016, e para o livro de memórias da Câmara Municipal de Castro Daire, Guerra Colonial/Silêncios Rasgados, de Lurdes Maravilha, elaborei também o respetivo prefácio. Em 2019, fiz o prefácio para Ao Sabor do Vento, de Jaime Lopes, e em maio do mesmo ano elaborei uma nota literária para A Sombra de Muitas Faces, de Lídia Praça.

Não esqueço que, em 2017, recebi o prémio novela do ano e que, em 2018, tive uma menção honrosa.

Se me dão licença, continuarei a gritar, que este vendaval de emoções dará frutos, não tarda!


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