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Marcello Caetano, Marcelismo e "Estado Social"

Luís Reis Torgal

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Sinopse

Fala-se muitas vezes de "Primavera marcelista" e de "liberalização bloqueada" para caracterizar o regime de Marcello Caetano (1968-1974).
Por sua vez, o sucessor de Salazar insistia na ideia de que se tratava de uma "Renovação na continuidade" e preferiu utilizar o conceito de "Estado Social" para caracterizar o Estado Corporativo, cuja denominação também manteve, considerando que deveria ser aperfeiçoado. Este conceito de "Estado Social", se é assim entendido por Marcello, não deixa de ser, embora apenas formalmente e com outro sentido, o mesmo conceito hoje tão usado no debate político, considerando-o, alguns, essencialmente uma conquista da democracia, que, todavia, se está a perder. Por outro lado, no tempo de Marcello Caetano, o seu regime foi criticado à direita e à esquerda, considerando-o a primeira uma traição ao salazarismo e, sobretudo, à sua concepção de Estado uno, e a segunda um Estado Novo sem Salazar e… com Marcello Caetano.
Afinal o que foi o Marcelismo ou o período marcelista e quem foi Marcello Caetano? Este ensaio, retomando outros trabalhos realizados - num tempo em que os estudos sobre o estadista parecem ser mais frequentes na historiografia portuguesa, muito mais interessada por Salazar - pretende, de uma forma assumida e fundamentada, responder a esta questão.

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Autor

Luís Reis Torgal

Professor catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi fundador do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra – CEIS20. É Sócio Honorário da Academia Portuguesa de História. Foi professor convidado de várias universidades europeias, do Brasil e do Japão. Tem-se dedicado a diversos temas desde o século XVII ao século XX, especialmente no âmbito da História Política e das Ideias, da História da Universidade, da História da História em Portugal e da Teoria da História. Recebeu vários prémios e foi-lhe concedida, em 2016, a medalha de Mérito em Ciência pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Na Temas e Debates, publicou O Cinema sob o Olhar de Salazar (coord.), História, que História?, Essa Palavra Liberdade… Revolução liberal e contrarrevolução absolutista (1820-1834) e Brandos Costumes…. O Estado, a PIDE e as Intelectuais (coord.).

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