Detalhes do Produto
- Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
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- Ano: 2013
- ISBN: 9789892605951
- Número de páginas: 132
- Capa: Brochada
Sinopse
Fala-se muitas vezes de "Primavera marcelista" e de "liberalização bloqueada" para caracterizar o regime de Marcello Caetano (1968-1974).
Por sua vez, o sucessor de Salazar insistia na ideia de que se tratava de uma "Renovação na continuidade" e preferiu utilizar o conceito de "Estado Social" para caracterizar o Estado Corporativo, cuja denominação também manteve, considerando que deveria ser aperfeiçoado. Este conceito de "Estado Social", se é assim entendido por Marcello, não deixa de ser, embora apenas formalmente e com outro sentido, o mesmo conceito hoje tão usado no debate político, considerando-o, alguns, essencialmente uma conquista da democracia, que, todavia, se está a perder.
Por outro lado, no tempo de Marcello Caetano, o seu regime foi criticado à direita e à esquerda, considerando-o a primeira uma traição ao salazarismo e, sobretudo, à sua concepção de Estado uno, e a segunda um Estado Novo sem Salazar e
com Marcello Caetano.
Afinal o que foi o Marcelismo ou o período marcelista e quem foi Marcello Caetano? Este ensaio, retomando outros trabalhos realizados - num tempo em que os estudos sobre o estadista parecem ser mais frequentes na historiografia portuguesa, muito mais interessada por Salazar - pretende, de uma forma assumida e fundamentada, responder a esta questão.