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Sinopse

O autor de Aprender a Rezar na Era da Técnica viaja pelos EUA na companhia de Kafka. (Em O Desaparecido, Kafka viaja pela América na companhia da imaginação.)


Califórnia, 7 de Julho de 2016


No meio da floresta das sequóias, sinto-me perdido. Já andei muito. Tento situar-me em relação à entrada.
*
Num belo texto, alguém pergunta: «Qual a distância a percorrer para penetrar numa floresta?» E conta-se que uma criança uma vez respondeu, simplesmente: «Até meio.» E, sim, acrescenta-se no mesmo texto, esta resposta é a certa. Entra-se até meio da floresta, a partir daí «está-se a sair».
*
Estar perdido, entre muitos indicadores, é também isto: não saberes se estás a entrar ou a sair da floresta.

Florida, 17 de Agosto de 2016

Everglades. No pântano, crocodilos.
Alguém pergunta sobre um crocodilo. É verdadeiro ou falso?
Não é verdadeiro nem falso, está morto.

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Autor

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em mais de sessenta países. A sua linguagem em ruptura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da actualidade.
Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares, recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol.
Ao longo das suas várias edições, já receberam o Prix Laure-Bataillon autores como Giorgio Manganelli, Bohumil Hrabal, W. G. Sebald, Derek Walcott, John Updike, Hugo Claus e Hans Magnus Enzensberger, entre outros.
Ainda em 2021, O Osso do Meio foi também distinguido no Oceanos, o mais revelante prémio de língua portuguesa.
De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas, em diversos países.
Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do PrixMédicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010.
Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker armou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a “lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão”.

“Há um antes e um depois de Gonçalo M. Tavares.” [José Saramago]

“Escritor genial.” [Enrique Vila-Matas]

“Perfeição que se basta a si mesma.” [Agustín Fernández Mallo]

Porque é que havemos de pôr as coisas em termos de Nobel?! Talvez fosse preferível pensar-se: ‘Poderão ser grandes escritores ou não?’ […] O mais cotado parece-me, sem dúvida, o Gonçalo M. Tavares. Sem dúvida.” [António Lobo Antunes]

“Tal como a Saramago, dá-me vontade de lhe dar uma palmada amigável na nuca.” [Mathias Énard]

“Um grande escritor, um génio.” [Mário de Carvalho]

“O Reino é a meditação mais incisiva que li em muito tempo sobre o nascimento do fascismo.” [Juan Gabriel Vásquez]

“De onde vem esta alminha negra e libertária sem acinte? Este talento tão só consigo mesmo, por mais referências que jogue? Esta frieza a quente.” [Maria Velho da Costa]

“É uma figura de enorme ousadia literária.” [Hélia Correia]

“Estou apaixonada pelo escritor português Gonçalo M. Tavares: um escritor magnífico.” [Jeanne Moreau]

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