Ao longo do nosso século, os anjos foram considerados quer como álibis cómodos para as nossas pulsões, desejos e temores(teoria psicanalítica),quer como sobrevivências de mitologias orientais pagãs que teriam contaminado os textos bíblicos. Quer num caso quer noutro, não existiam.
 E eis que, passados alguns anos, trazidos pela moda, vinda da Califórnia, da Nova Era ou New Age, os anjos estão de volta...Estão por todo o lado, nas livrarias, no cinema, nas exposições, tal como a que se realizou em 1996 em Roma...Não se vê senão anjos, só se fala deles! Mas fala-se como?
 A maioria da publicações recentes sobre este assunto veiculam erros grosseiros e até antigas heresias; incitam a comunicações que se prendem mais com o espiritismo do que com a fé e a religião, evocam, criam entidades que nada têm a ver com os anjos. Este entusiasmo não está isento de riscos.
 Daí a necessidade desta obra que se baseia nos ensinamentos da Igreja Católica ,esforçando-se por tornar acessível ao profano a angelologia cristã.
 Anne Bernet põe em relevo tudo o que a teologia ensina acerca dos anjos, o seu lugar nas Sagradas Escrituras e o seu papel na história da Salvação e da Igreja. Em seguida, apresenta os três anjos, Miguel, Gabriel e Rafael.
 Socorrendo-se de exemplos impressionantes, descreve as relações entre os santos e os anjos, entre o nosso mundo visível e material e o seu mundo invisível e espiritual. Finalmente, debruça-se sobre aquele familiar esquecido que é o anjo da guarda, assim como sobre os anjos caídos e rebeldes que são os demónios.
 Primeira Síntese da actualidade sobre o assunto, esta obra responde às perguntas que cada um faz acerca destas entidades tão presentes não apenas na História, nos cânticos, nas orações e na arte cristãs, mas também na linguagem corrente.