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Sinopse
Orfeu, próximo à superfície, ou desconfia do engodo ou não suporta a tentação de vê-la; sente Eurídice, a necessidade de tornar essa presença uma imagem, o gesto de olhá-la, agora memória. A morte da experiência faz nascer o poema. Orfeu sabe Eurídice, poesia. Se não houvesse o gesto, todo canto de Orfeu seria ela, seria vida. Poema é cultura; Poesia, natureza.
O tempo do poema é outro, é o da iminência, existe apenas enquanto intervalo. Pelo poema, encontrar outra linguagem, se não a silenciosa, Presença. É minha toda a imagem, diz o verbo.