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Na Morte de Erato

A. M. Pires Cabral

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Sinopse

Na colecção dirigida por Pedro Mexia: NOVO LIVRO DE POESIA DE A.M. PIRES CABRAL «Erato é uma musa. E uma megera, embora tivesse como cognome ‘a amável’. Há nela ‘o hostil amor das musas’, tanto mais que inspira, entre outras artes e ofícios, a poesia. Um poeta, que é, grosso modo, o ‘autor empírico’ deste livro, decide então contar-nos os seus diálogos e debates com a musa, os seus ‘colóquios’, no sentido antigo. Do poeta sabemos que é atreito à nostalgia, ao pessimismo, ao humorismo, que os seus versos são ‘mais lamento do que regozijo’, que tem a poesia em abstracto em melhor conta do que a sua poesia em concreto, e que a mortalidade o atormenta. Quanto a Erato, ou a esta versão dela, podemos defini-la como inspiradora, desconcertante, exigente, sarcástica, caprichosa e ‘quilhada’ (os coloquialismos e plebeísmos convêm mais a esta sequência do que um tom elevado, aristotélico). Tudo isto lembra, de certa maneira, a história de um casal. Um casal que, décadas passadas, ainda vive entre a dependência afectuosa e a amarga desavença. E se a poesia aqui parece mais desconsolo do que consolação, o confronto com a musa é a marca de um poeta com ânimo ainda.» — Pedro Mexia Autor vencedor de distinções na área da poesia como Prémio D. Dinis, Prémio Luís Miguel Nava, Prémio PEN Clube, Prémio Autores SPA, Prémio Nacional Literário João de Deus, Prémio de Poesia António Gedeão e Prémio Ruy Belo.


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Autor

A. M. Pires Cabral

A. M. Pires Cabral nasceu em Chacim, Macedo de Cavaleiros, em 1941. Licenciou-se em Filologia Germânica. Foi professor e animador cultural, responsável pela participação de Vila Real no Projecto 5.2 do Conselho da Europa («Políticas Culturais nas Cidades») e co-organizador das Jornadas Camilianas de Vila Real. É conhecido sobretudo como ficcionista e poeta. Na área da ficção, publicou até ao momento oito livros de contos e seis romances, tendo recebido o Prémio Círculo de Leitores (com Sancirilo), o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco (com O Porco de Erimanto) e o Grande Prémio de Literatura DST (com O Cónego). Na área da poesia, estreou-se em 1974 com Algures a Nordeste e publicou até hoje 20 títulos. Foram-lhe atribuídos o Prémio D. Dinis (com Que Comboio É Este e Douro: Pizzicato e Chula), Prémio Luís Miguel Nava (com As Têmporas da Cinza), PEN Clube (com Arado), Prémio Autores SPA 2014 (com Gaveta do Fundo), Prémio Nacional Literário João de Deus 2021 (com Frentes de Fogo). Caderneta de Lembranças, o anterior livro de poemas, foi distinguido em 2022 com o Prémio de Poesia António Gedeão e com o Prémio Ruy Belo.


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