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O Amor nos Anos de Chumbo

E. S. Tagino

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Sinopse

Estamos nos finais de 1837, em plena Guerra Civil entre liberais e miguelistas. O brigadeiro José Joaquim de Sousa Reis, mais conhecido por Remexido, Comandante do Exército do Sul por nomeação do proscrito D. Miguel, atravessou todo o Alentejo e veio atacar Grândola. Este ataque é o ponto de partida de O Amor nos Anos de Chumbo. Através de uma tórrida e triangular história de paixões, E. S. Tagino transporta-nos a um tempo em que, sobre as cinzas do antigo regime e enquanto o romantismo florescia no coração dos poetas, os frades egressos, com a extinção das ordens religiosas e a confiscação dos conventos, vagueavam pelos campos; os barões, disfarçados de liberais, abocanhavam o cadáver do país, e o vírus do caciquismo se instalava no corpo apodrecido da Nação. Com o Estado na bancarrota, sob a pressão inglesa que ameaçava tomar-nos a Índia, com as diversas facções do Setembrismo a digla-diarem-se publicamente e uma revolta camponesa generalizada, O Amor nos Anos de Chumbo retrata uma realidade decadente onde, apesar de tudo, o amor sem barreiras, alguma consciência social e o lento despertar do Povo são os sinais, ténues mas esperançosos, de uma possível regeneração.

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Autor

E. S. Tagino

António José da Costa Neves é natural de Grândola, reside em Almada há mais de quarenta anos e escreve habitualmente com o pseudónimo E. S. Tagino.

O autor é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e foi Bolseiro da Câmara Municipal de Grândola e da Fundação Calouste Gulbenkian. As suas obras têm-lhe proporcionado diversos prémios literários, nomeadamente: Prémio Literário Cidade de Almada – 2006 e 2020; Prémio Revelação Manuel Teixeira Gomes – 2006; Prémio Literário Paul Harris – 2007; Prémio de Poesia e Ficção de Almada (Ficção) – 2008 e (Poesia) 2016; Prémio Glória Marreiros – 2014 (Menção Honrosa) e Prémio Literário Joaquim Mestre – 2017.

Escreveu a seguintes obras com o pseudónimo E. S. Tagino: Mataram o Chefe de Posto, Nem por Sonhos, Arquivo Morto, Mea Culpa!, O Pequeno Incendiário, Adamastor, Abaixo de Cão, O Amor nos Anos de Chumbo e Um Certo Incerto Alentejo. Os romances históricos O Implacável Cerco de Almada, Sangue de Portugal e “Sem Pavor, o cão do Giraldo”, laureado com o Prémio Literário Cidade de Almada – 2020, mas ainda inédito, e o livro de poemas Trinta Sonetos Triviais, são as únicas obras assinadas em nome próprio.


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