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Sinopse

Vivem-se tempos de grandes avanços e convulsões: os estudantes manifestam-se nas ruas de Paris e, em Memphis, é assassinado o negro que tinha um sonho; transplanta-se um coração humano e o homem pisa a Lua; somam-se as baixas americanas no Vietname e a inseminação artificial dá os primeiros passos.

Porém, na pequena aldeia onde decorre a acção deste romance, os habitantes, profundamente ligados à natureza, preocupam-se sobretudo com a falta de chuva e as colheitas, a praga do míldio e a vindima; e na taberna – espécie de divã freudiano do lugar – é disso que falam, até porque os jornais que ali chegam são apenas os que embrulham as bogas do Júlio Peixeiro. E, mesmo assim, passam-se por ali coisas muito estranhas: uma velha prostituta é estrangulada, o suposto assassino some-se dentro de um penedo, a rapariga casta que colecciona santinhos sofre uma inesperada metamorfose, e a parteira, que também é bruxa, sonha com o ditador a cair da cadeira e vê crescer-lhe, qual hematoma, um enorme cravo vermelho dentro da cabeça. Quando aparece o primeiro televisor, as gentes assistem a transformações que nem sempre conseguem interpretar…

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Autor

António Tavares

António Tavares nasceu no Lobito em 1960. Foi jornalista e autarca e actualmente é professor. Escreveu peças de teatro e ensaios. Como romancista, foi finalista do Prémio LeYa e do Prémio Literário Fernando Namora com As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, publicado pela Teorema em 2014, venceu o Prémio LeYa em 2015 com O Coro dos Defuntos e o seu romance Todos os Dias Morrem Deuses (2017) recebeu uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol. Idêntica menção recebeu pelo conto «O Homem que Caminha» no Prémio Dias de Melo. Estreou-se na poesia com A Arte de Usar a Baioneta em Tempo de Guerra (Húmus, 2023). Antes da presente colectânea publicou ainda o romance Homens de Pó (2019).

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