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O Desejo de Kianda

Pepetela

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Sinopse

«João Evangelista casou no dia em que caiu o primeiro prédio. No largo do Kinaxixi. Mais tarde procuraram encontrar uma relação de causa a efeito entre os dois notáveis acontecimentos. Mas só muito mais tarde, quando a síndrome de Luanda se tornou notícia de primeira página do New York Times e do Frankfurter Allgemeine. Aliás, João Evangelista casou às cinco da tarde, na Conservatória do Kinaxixi, e o prédio caiu às seis. A existir relação, parece claro ser o casamento a causa e nunca o suicídio do prédio. O problema é que as coisas nunca são tão límpidas como gostaríamos.»

João Evangelista e Carmina casam-se e, em Luanda, prédios começam a cair. Nesse mesmo largo do Kinaxixi onde cai o primeiro prédio, o que começou por ser uma poça tornou-se, ao longo de anos, numa lagoa. Peixes apareceram, crianças que ali vão nadar por vezes somem nas águas e, destas, nasce um cântico, ao início suave, aumentando de volume ao longo do livro. É o cântico de Kianda, o espírito que vive em todas as águas – mares, rios e lagos – e nesta improvável e estranha lagoa do Kinaxixi. Mas estarão todos estes acontecimentos relacionados? E qual será o desejo de Kianda?

Com uma linguagem crítica e irónica, Pepetela dá-nos a conhecer esta personagem mítica do imaginário tradicional angolano, ao mesmo tempo que retrata a recente história política e económica do país.





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Autor

Pepetela

Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos) nasceu em Benguela, Angola, em 1941. Frequentou o Ensino Superior em Lisboa mas acabou por licenciar-se em Sociologia, em Argel, durante o exílio. Iniciou a sua atividade literária e política na Casa dos Estudantes do Império. Como membro do MPLA, participou ativamente na governação de Angola, após o 25 de Abril. 
A partir de 1984, foi professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e tem sido dirigente de associações culturais, com destaque para a União de Escritores Angolanos e a Associação Cultural Recreativa Chá de Caxinde.
A atribuição do Prémio Camões (1997) confirmou o seu lugar de destaque na literatura lusófona.

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