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Sinopse

Está um dia quente e sem vento quando a família Sheridan se prepara para fazer uma festa no seu jardim. Mas enquanto Laura, uma das filhas, se ocupa da organização do evento, notícias sobre a morte de um vizinho ameaçam a celebração.

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Autor

Katherine Mansfield

Katherine Mansfield nasceu em Wellington, na Nova Zelândia, em 1888. Mansfield teve uma infância próspera, terminando os seus estudos em Londres, em 1903. É neste período marcante que Mansfield decide tornar-se escritora. Quando regressa a casa, três anos depois, vê-se incapaz de se readaptar à sociedade oca e sufocante de Wellington e, em 1908, volta para Londres, não mais regressando à sua terra natal. Em 1910 torna-se colaboradora da revista New Agee, no ano seguinte, publica a sua primeira coleção de contos: In a German Pension (1911). Em 1912 começa a escrever para a revista Rhythm, depois renomeada como The Blue Review. Aí trabalha com o editor John Middleton Murray, com quem casaria em 1918. Porém, em 1915, a morte do seu irmão Leslie num incidente militar choca Mansfield. A autora começa a refletir sobre a sua infância na Nova Zelândia, época que inspiraria vários dos seus contos mais reconhecidos, como Prelude (1916). Em 1917, é-lhe diagnosticada tuberculose, doença que se revelaria fatal. Apesar de viver os seus últimos anos consumida pela busca de uma cura, estes são também os anos mais literariamente frutuosos. Em 1921 publica Bliss e Outros Contos, e no ano seguinte Festa do Jardim e Outros Contos (1922), que cristalizam a sua evolução como escritora, tanto na maturidade do pensamento como na habilidade estilística. Mansfield morre em 1923, em Fontainbleau, França. O Ninho da Pomba e Outras Histórias (1923), Algo Infantil e Outros Contos (1924), excertos de diários e cartas são publicados postumamente por Murray, que recorda a qualidade «essencial» da escritora como «um tipo de pureza», uma clareza de voz cujas imagens delicadas realçam a visão cortante que deixa da sua era. Katherine Mansfield continua a ser internacionalmente celebrada como uma das figuras definitivas do modernismo.


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