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O Último Homem / The Last Man

Mary Shelley

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Sinopse

A COMPASSO DOS VENTOS EDITORA APRESENTA MAIS UM GRANDE CLÁSSICO DA LITERATURA: A OBRA-PRIMA, PUBLICADA EM 1826, DE MARY SHELLEY, CONSIDERADO UM DOS MARCOS INICIAIS DA FICÇÃO CIENTÍFICA E DO ROMANCE DISTÓPICO DE TODOS OS TEMPOS, EM UMA EXCLUSIVA EDIÇÃO INTEGRAL BILÍNGUE PORTUGUÊS-INGLÊS.

Ficção ou uma visão profética sobre o futuro da Humanidade?

Neste livro escrito em 1826, que a crítica considera como sendo a sua melhor obra e publicado em Inglaterra em três volumes, a escritora britânica Mary Shelley constrói uma visão apocalíptica do futuro, descrita a partir de um manuscrito profético.

Ambientado no século XXI, o romance O ÚLTIMO HOMEM: THE LAST MAN é narrado por Lionel Verney que conta a história dos últimos momentos da humanidade, destruída por uma por uma praga oriental incontrolável que mata gradualmente todos os homens, mulheres e crianças do planeta. Verney, o único humano imune que testemunha a gradual destruição de todos a sua volta, seja do seu círculo mais íntimo, seja dos fanáticos e negacionistas que tentam negar a tragédia, é mostrado inicialmente como um homem impulsivo, valorizado pelos arroubos da juventude, cujo fado acaba por remodelar a sua alma através do Amor, o único poder verdadeiro capaz de transformá-lo em uma figura heroica e humana. A vida das seis personagens principais é apresentada sob um contexto no qual os interesses pessoais e domésticos são substituídos pelas exigências políticas, e estas suplantadas pela praga que engolfa toda a espécie humana.

O ÚLTIMO HOMEM: THE LAST MAN, escrito e publicado logo após a morte do marido da autora, é um conto distópico de fadas para adultos, com cenas de batalhas vividamente descritas, mortes por pragas incuráveis e amores ardentes, pelas quais Mary Shelley elabora um amplo questionamento sobre a posição privilegiada da Humanidade com em relação à Natureza. Ao contrário da comum associação do género a termos e invenções futuristas, é notável a ausência de tais elementos na trama criada pela autora, facto contraposto com uma ampla visão filosófica sobre os valores e o papel da humanidade, resquícios setecentistas iluministas. A obra também viria a influenciar grandes escritores de ficçãocientífica e deu início a um movimento, cujos expoentes principais são H. G. Wells, Isaac Asimov e Arthur C. Clark.

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Autor

Mary Shelley

Mary Wollstonecraft Shelley nasceu a 30 de agosto de 1797, em Londres. Filha de William Godwin e Mary Wollstonecraft, Mary começou muito cedo a ler e a frequentar tertúlias organizadas pelo pai. Com catorze anos, foi enviada para a Escócia e no regresso a Inglaterra, Mary conheceu o jovem poeta Percy Bysshe Shelley, por quem se apaixonou. Em 1816, a partir de um desafio lançado pelo seu amigo e poeta Lord Byron, Mary tem a ideia que daria origem a Frankenstein, publicado em 1818. Nesse mesmo ano, Mary, Shelley e a sua família mudam-se para Itália. Em 1822, depois da morte de Shelley e de dois dos seus filhos, Mary regressou a Inglaterra com Percy, o único filho que sobreviveu, e até morrer, em fevereiro de 1851, dedicou-se à escrita de biografias e de romances, como Matilda e O Último Homem, à reedição de Frankenstein e à edição da obra do marido, em 4 volumes. Este último projeto valeu-lhe o epíteto de mulher de poeta, mas movimentos feministas subsequentes resgataram-na desse estatuto redutor, trazendo à luz a sua obra inovadora e notável.

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