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Sinopse

O Deão Jocelin tem uma visão: Deus escolheu-o para erigir um magnífico pináculo na sua catedral. O pedreiro encarregado da obra desaconselha-o fortemente, pois a velha catedral foi construída sem fundações e é um milagre que se mantenha de pé. Mesmo assim, o pináculo ergue-se, octógono sobre octógono, cume sobre cume, até os pilares começarem a estremecer e a afundar-se no solo. A sua altura lança uma sombra cada vez mais escura sobre o chão e, em particular, sobre o Deão Jocelin. Mas este, que acredita ser um mero instrumento nas mãos de Deus, abençoado por uma visão do Criador, insiste em elevar mais e mais alto o pináculo. Todavia, as consequências da concretização do seu objectivo revelam-se trágicas para aqueles que o rodeiam.

Ambientado na Inglaterra medieval, e inspirado na história da catedral de Salisbury, O Pináculo é um romance sobre a realização criativa, que dá vida ao impossível, mas também sobre o custo financeiro, físico e espiritual da loucura de um homem. Ao espelhar na narrativa a progressão dessa loucura, William Golding alcança algo extraordinário. A aparente simplicidade de um livro complexo é o testemunho da sua habilidade literária.

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Autor

William Golding

William Gerald Golding (1911-1993) nasceu em Cornwall em na Inglaterra. Em 1935, após publicar uma pequena colecção de poemas, gradua-se em literatura inglesa em Oxford. Trabalhou como escritor, actor e produtor em pequenas companhias de teatro até se tornar professor em Salisbury. Em 1940, entra para a Marinha inglesa e durante a II Guerra Mundial, participa da perseguição e afundamento do navio alemão Bismarck e também do desembarque das tropas aliadas na Normandia. Sobre esta experiência disse “Qualquer pessoa que tenha passado por esses acontecimentos terríveis sem entender que o homem produz o mal como a abelha produz o mel estava cega ou louca”. O seu primeiro romance foi “O Senhor das Moscas” (1954) seguido de “Os Herdeiros” (1955) e “Queda Livre” (1959). Em 1980 recebe o Booker Prize Inglês pelo seu livro “Ritos de Passagem”. Foi agraciado com o Prémio Nobel da Literatura em 1983 pelo reconhecimento pela sua obra. Cinco anos mais tarde, recebe o título de cavaleiro do Império Britânico. Morreu em 1993, deixando um romance inacabado, “The Double Tongue” (A Língua Dupla).

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