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O Salão Vermelho

August Strindberg

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Sinopse

Considerado o primeiro romance moderno da literatura sueca, "O salão vermelho", foi a obra que consagrou Strindberg e o projectou internacionalmente como nome maior e revolucionário das letras escandinavas.O salão vermelho do Berns Salonger é o local onde se reunem diversos personagens que acabam por representar toda a sociedade sueca da sua época. A imagem do salão vermelho é central pois funciona como a câmara vermelha em que se espera uma audiência com a realeza, ou a sala vermelha em que os debutantes esperam a sua apresentação à sociedade, do mesmo modo este é também o espaço onde os actores aguardam a entrada em palco.A carga simbólica do espaço em si empresta a este retrato de corrupção moral e política de uma Estocolmo em que se movimenta Arvid Falk, o primeiro grande anti-herói da literatura escandinava e um dos primeiros da literatura europeia, homem de fraca estatura moral que navega de forma insegura as águas perigosas da política e da sociedade mas também as franjas do meio boémio e intelectual que se reúne no salão vermelho, uma dimensão literária inigualável.

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Autor

August Strindberg

August Strindberg (1849-1912) dramaturgo e romancista, igualmente pintor e fotógrafo, é um dos pais do teatro moderno. Na vanguarda do teatro do seu tempo, inspirou inúmeros autores contemporâneos, entre eles figuras tão díspares e relevantes como Kafka, Adamov, Cocteu e em particular o cineasta, também sueco, Ingmar Bergman. Jean-Pierre Sarrazac, autor do mais recente ensaio sobre o autor Strindberg, o Impessoal (L’Arche, 2018) afirma, em síntese, sobre a obra que «as narrativas autobiográficas são antecâmaras dos dramas. Sobre as linhas de fuga da narrativa autobiográfica, o que é de natureza pessoal tende a ser impessoal. Longe de uma leitura psicologista da escrita teatral, este entrelaçar entre teatro e autobiografia, inscreve o íntimo no coração de uma criação em que a existência vem modelar e vivificar a escrita.» Dele disse Nietzsche referindo a conhecida obra Inferno: «Fui surpreendido pela descoberta desta obra que exprime de forma grandiosa a minha própria concepção do amor: nos processos a guerra, na essência, o ódio mortal dos sexos.» Com a devida distância uma citação também aplicável a esta A Dança da Morte.

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