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O Tempo de Sua Graça

Eyvind Johson

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Sinopse

No fim da Quaresma de 775, um ano depois de o exército franco ter atravessado os Alpes, cercado Ticinum (Pavia) e ocupado o reino longobardo, e de Carlos Magno ter recebido das próprias mãos do arcebispo de Mediolanum (Milão) a simbólica coroa de ferro e o título Gratia Dei Rex Francorum et Longobardum, abrindo-lhe as portas de Roma e do futuro império, cresce o descontentamento e nascem ideias de revolta em diversos ducados longobardos recém-subjugados. Contudo, no momento de passar aos actos, será somente Rodgaud, duque de Friuli, a agarrar em armas contra o imperador. A revolta será impiedosamente esmagada e o revoltoso duque e a sua família, alvo de castigo exemplar. Anos depois, será ainda a memória destes funestos acontecimentos e a sua duradoura influência no destino de cada um dos seus protagonistas a assombrar a crónica de Johannes Lupigis, secretário pessoal e biógrafo do imperador.

Romance histórico brilhante, aclamado pela crítica como uma das criações mais bem conseguidas do Prémio Nobel Eyvind Johnson, cuja obra permanecia inédita no nosso país, O Tempo de Sua Graça decorre entre os séculos VII e IX, em pleno império carolíngio, um dos maiores que a Europa conheceu, e inspira-se em eventos reais e crónicas da Alta Idade Média para tecer um notável retrato de um dos períodos mais fascinantes da História da Europa.


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Autor

Eyvind Johson

Eyvind Johnson (1900-1976) é um dos maiores narradores da literatura sueca e do século XX europeu. De origens humildes, Johnson foi um autodidacta. Os primeiros romances, de fundo autobiográfico, ambientados nas regiões desoladas do Norte da Suécia, foram mais tarde recolhidos no ciclo Romanen om Olof (O Romance de Olof, 1934-1937); a subsequente trilogia romanesca, Krilonromanen (O Romance de Krilon, 1941-1943), é caracterizada por uma profunda amargura perante o nazismo e pela firme oposição ao totalitarismo. Será sobretudo nas suas obras publicadas depois da Segunda Guerra Mundial, como Strändernas Svall (O Regresso a Ítaca, 1946), Drömmar om rosor och eld (Sonho de Rosas e Fogo, 1949) e O Tempo de Sua Graça (1960), que exprimirá, através do romance histórico, a sua mais verdadeira arte e o tema mais profundo desta: a infatigável defesa do indivíduo contra a violência da História. Em 1974, com o poeta e romancista Harry Martinson, é galardoado com o Prémio Nobel de Literatura «por uma arte narrativa de largos horizontes, que atravessa países e épocas ao serviço da liberdade».

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