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Sinopse

Um livro suado e sofrido, meigo e brutal, exacto e provocatório, com um ritmo empolgante, temperado com a morna sensualidade dos trópicos e comprometido em desvendar um tempo e um lugar em pé de guerra. Com esta obra de Ricardo de Saavedra o fim do Império em Moçambique deixa definitivamente de ser uma nuvem distante e baça. Wiriyamu, massacre que o padre Adrian Hastings denunciou à comunidade internacional há 40 anos, surge pela primeira vez em livro de autor português n’Os Dias do Fim. Uma parte do romance gira à volta desse escabroso episódio. Os militares e os políticos não são poupados e, nos vários factos que o texto documenta, sempre que os nomes correspondem a pessoas reais, o rigor histórico está presente. Obra de jornalista, acolhe também o rumor e a málíngua, datados e situados, o que confere ao livro mais um condimento de interesse. Os Dias do Fim resulta de uma apaixonada mobilização do naipe de virtuosos que convivem no mesmo homem: o jornalista, o pintor, o poeta e o escritor. Lê-se com entusiasmo esta obra em que a paleta do pintor tece climas e cenários, o rigor do jornalista acerta os ponteiros da história, o poeta tempera a dimensão do sonho e o escritor tudo isso conjuga num quadro final, quase sinfónico.

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Autor

Ricardo Saavedra

Ricardo de Saavedra é jornalista. Findo o serviço militar, radicou-se em Lourenço Marques, onde foi professor e integrou a redação do jornal Notícias, além de ter sido diretor de uma agência noticiosa. Depois viveu em Joanesburgo, onde colaborou nas rádios Suázi e RSA, dirigiu uma revista e um semanário. Regressado a Portugal em 1987, ingressou no Diário de Notícias, onde foi editor de economia, diretor-adjunto da Notícias Magazine, editor executivo e diretor de publicações especiais – cargo que também exerceu no Jornal de Notícias. Publicou livros de reportagem, romance e biografia. Na Quetzal, publicou O Puto e António Manuel Couto Viana – Memorial do Coração.

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