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Sinopse

OS LUSÍADAS: THE LUSIADS reúne o poema épico de Luís Vaz de Camões com a tradução realizada em 1880 por Sir Richard Francis Burton, tido como um dos grandes eruditos e tradutores britânicos de sempre.

Mais que uma obra literária, pode-se dizer que é uma obra de arte, tal foi o empenho do autor em mantê-la com esta regularidade formal. Considerado o maior poema épico da língua portuguesa, foi publicado em 1572, com o apoio do Rei D. Sebastião. O poema narra as perigosas viagens marítimas e a descoberta de novas terras, povos e culturas, exaltando o heroísmo do povo português, que, navegador, aventureiro, cavalheiro e amante, é também destemido e bravo, e enfrenta mares desconhecidos em busca dos seus objetivos. É a epopeia portuguesa por excelência, é a referência ou o livro-síntese da História e da singularidade de Portugal no mundo. É uma síntese da História de Portugal, ao mesmo tempo em que narra a descoberta do caminho marítimo para o Oriente por Vasco da Gama.

Além de narrar o caminho para a Descoberta das Índias, a epopeia é inspirada por obras como a “Eneida”, de Virgílio e a “Odisseia, de Homero. Os navegantes são supervisionados pelos deuses do Olimpo que decidem o destino dos navegantes após a realização de um concílio: Os portugueses encontram em Vênus uma preciosa aliada e em Baco, o mais ferrenho inimigo, que teme que a audácia portuguesa conquiste as terras de Índia, antes dedicadas a ele e sobre o controle do deus. Camões descreve as grandes navegações, o império português no Oriente, os reis e heróis de Portugal, dentre outros fatos que o tornam um poema histórico e enciclopédico. Em seu Epílogo apresenta um lamento, que, ao deparar-se com a dura realidade do reino português na época de D. Sebastião, já não consegue deslumbrar novas glórias e conquistas no futuro e ressente-se de que a sua “voz enrouquecida” não seja escutada com mais atenção.

Sir Richard Francis Burton, ao mesmo tempo um brilhante linguista e aventureiro temerário, bem como uma figura complexa e polémica, traduziu outras obras, entre as quais o “Kama Sutra” (1883) e as “Mil e Uma Noites” (1885), cuja tradução causou frenesi entre os vitorianos devido a uma série de notas polémicas. Também o seu erudito “Ensaio Final”, onde apresenta a história, os usos e os costumes, os princípios e a religião de vários povos, ajudou a contribuir para ampliar a visão ocidental sobre os Oriente, além de relacioná-los com outras culturas.

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Autor(es)

Luís Vaz de Camões

Poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da literatura ocidental. Pouco sabe-se ao certo sobre a sua vida, tendo nascido em Lisboa de uma família de pequena nobreza e recebido sólida educação nos moldes clássicos. Frequentou a corte de Dom João III como cortesão e após o término de um amor frustrado, alistou-se como militar, aonde vem a perder um dos olhos em uma batalha em África. Ao retornar a Portugal, feriu um servo do Paço, foi preso e partiu para o Oriente. Lá, enfrentou uma série de adversidades, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista “Os Lusíadas”. De volta à pátria, publicou a sua obra e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas em seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades financeiras. Após a sua morte a sua obra lírica foi reunida em coletânea e começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da pátria e é referência para toda a comunidade lusófona internacional. É considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

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Richard Francis Burton

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