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Sinopse
"Pátria" é uma obra vingadora relativamente à pátria portuguesa moribunda mas que ao mesmo tempo anuncia o ressurgimento, num esforço de desenhar uma epopeia possível, num tom que cruza a crueza da farsa com a oratória eloquente e onde a dimensão simbólica impera ao serviço de uma atmosfera dantesca povoada de fantasmas. O poema abre num tom de comédia que denuncia o comportamento farisaico dos cortesãos que rodeiam o Rei, aconselhando-o mal, e dos seus asquerosos e sabujos cães, assim como do cronista-mor, Astrolugus, no qual é possível reconhecer o vulto de Oliveira