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Detalhes do Produto

Sinopse

O retraçar do traço, que nos diz da impossibilidade do pleno apagamento, é uma espécie de luto impossível. O sentido não tem fim. Porque no começo está a ruína, o sentido está sempre por vir. A sobrevivência do texto ulterior consuma-se através do sacrifício incompleto do texto precedente. A escrita, assombrada por um algures insituável, sobrevive por uma experiência aporética que nos magnetiza: essa invisibilidade visível inscrita no próprio traço, um resto espectral cujo frémito ainda estremece. Uma presença que eclode a partir da ausência e um desvelar-se que permanece velado. A hipótese do sentido, a esperança no encontro, emerge da dobra que se configura entre apagamento e reaparição, entre caos opaco e júbilo perplexo, atando e desatando o laço incomensurável que, precariamente, reconcilia vida e morte.

Autor

Ricardo Gil Soeiro

Ricardo Gil Soeiro (1981) é poeta e ensaísta. Tem vários ensaios publicados, entre os quais Gramática da Esperança (2009), Poéticas da Incompletude (2017), Volúpia do Desastre (2019) e O Enigma Claro da Matéria (2019). Organizou o volume As Artes do Sentido e coeditou Paul Celan: Da Ética do Silêncio à Poética do Encontro (2014), Das Cinzas do Silêncio à Palavra do Fogo (2018) e O Nada virado do Avesso (2019). No domínio da poesia, publicou obras como…

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