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Sinopse
O meu filho para mim: pai, tu ontem dizias que hoje era amanhã? Quando ainda era criança, era assim. Depois de rezar o terço, todos sentados no banco de madeira, à volta do borralho. Com a tenaz juntava os gravetos. Com um sopro reavivava o lume. A claridade de uma labareda iluminava-nos a face. Da luminosidade do fogo, vinha um calor brando que nos afagava o rosto. Um calor sublime, quase intenso, que fazia a minha alma sentir-se tão feliz.
E meu filho saltava-me para o colo e fazia perguntas, umas atrás das outras… E eu, já cansado de um dia de trabalho, mas com uma grande força que vinha de dentro, uma força do tamanho do mundo, só para ele, respondia-lhe, sim meu filho, hoje é amanhã.
Menção de Honra do Prémio Literário
Carlos de Oliveira 2005
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