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Pensar as Antologias de Poesia em Portugal

Rui Sousa

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Sinopse

Ao longo de todo o percurso histórico da literatura portuguesa, as antologias foram um dos mais importantes veículos de fixação de autores, formas poéticas específicas, movimentos literários procurando apresentar-se ao público ou exprimir-se polemicamente em contra-ponto a outras propostas. Desde os primeiros cancioneiros às mais recentes antologias em que se procurou apresentar o essencial da poesia portuguesa, por vezes em interacção com outras artes, o género antológico foi escolhido consistentemente por alguns dos mais relevantes cultores da poesia em língua portuguesa como espaço fundamental para a conservação da memória, a afirmação crítica da proeminência de certos autores e textos, o ensaio de plataformas de encontro entre autores de um determinado momento ou a denúncia dos mecanismos consagrados de apresentação cronológica da história literária, através da edificação de visões trans-históricas dos vasos comunicantes mantidos entre autores de tempos diversos.

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Autor

Rui Sousa

Rui Sousa é investigador do Grupo 1 do CLEPUL. Mestre em Estudos Românicos — Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2009), concluiu doutoramento em Estudos de Literatura e de Cultura na mesma faculdade, com a tese Do Libertino: Revisões de um conceito através do caso de Luiz Pacheco (2019). Participou na obra 1915: O Ano do Orpheu (coordenada por Steffen Dix) e tem colaborado na revista Pessoa Plural e em eventos organizados pelo Projecto Estranhar Pessoa e pela Casa Fernando Pessoa. Publicou em 2016 o livro A Presença do Abjecto no Surrealismo Português. Organizou o Congresso «Pensar A Antologia de Poesia Portuguesa» (2021) e a «Jornada Manuel de Castro» (2021). Foi co-organizador do Congresso CosmoLiteratures. Thinking Literature and Cosmopolitism» (2022) e da «Semana de Eventos Pessoanos» (2023). Está a concluir uma monografia sobre a recepção de Fernando Pessoa por Mário Cesariny.

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