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Detalhes do Produto

Sinopse

«Fazer renascer uma obra poética da magnitude desta, no momento em que se comemora o Centenário de Sidónio Muralha, é uma alegria sem tamanho.

Porque não existe nada melhor do que a própria voz de um poeta para se falar dele, para falar do mundo, para se falar do que lhe é caro.

Se Sidónio Muralha não tem idade, nasce a cada nova manhã, como nos diz no poema As Razões (Pássaro Ferido, 1972), este livro é um novo amanhecer.

O poeta dizia: ""Não tenho tempo para ter idade""; e este livro lhe diz: este é um tempo para que tu não tenhas idade.

Para que as atuais e as novas gerações também te destituam de idade e para que o peso da tua pena latejante seja sentido por mais e mais gentes.

Nesta edição, reunimos todos os poemas que foram publicados em livro pelo autor, em vida, direcionados ao público adulto, e uma nova seleção de textos até agora desconhecidos pelos leitores.

Poesia Reunida não poderia ser realizado sem o auxílio de muitas mãos e corações, incluindo dos colaboradores da Fundação Sidónio Muralha, que fazem um belíssimo trabalho de preservação e divulgação da obra do autor, e de pesquisadores e colecionadores, como José Raimundo Noras, que muito contribuiu com esta edição.

Sidónio produziu muito. Presenteou muitos amigos com seus poemas. Escreveu em guardanapos e em palitos de caipirinha, a qualquer pretexto ou mínimo desejo. Nenhuma obra é, pois, completa. Há sempre o que se escapa pelos dedos, na brincadeira do tempo e das vontades. Mas aqui reúne-se, com certeza, o que de melhor Sidónio Muralha produziu em poesia. Que esta edição possa levar o poeta, viajante e sem idade, a leitores de todos os cantos e tempos.»

Helen Butler Muralha, Jaqueline Conte, Priscila Angélica Santos Sehnem


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Autor

Sidónio Muralha

Escritor português, nascido em 1920, em Lisboa, e falecido a 9 de dezembro de 1982, no Brasil. Fez um curso comercial em Lisboa, cidade onde desempenhou pequenas funções comerciais até partir para o antigo Congo Belga, em 1944. Aí participou em iniciativas de denúncia, a partir do estrangeiro, da situação de dominação fascista vivida em Portugal. A partir de 1962, fixou residência no Brasil. No espaço de tempo que medeia entre a publicação de Beco (1941) e Passagem de Nível (1942) e a partida para África, pertenceu ao grupo juvenil de que emergiu o Neorrealismo coimbrão, situando-se nesses anos as suas mais conhecidas obras poéticas. Em 1950, chegou a editar em Portugal Companheira dos Homens, obra que reforça a opção por uma poesia militante e de intervenção. O fôlego criativo só voltou a recuperar a sua fluência no Brasil, enveredando então por novos domínios de expressão como a ficção e a literatura infantil. Figura importante do Neorrealismo português (sendo autor de um dos volumes da coleção "Novo Cancioneiro") e um dos seus principais poetas, publicou, entre outras obras, Os Olhos das Crianças (1963), O Pássaro Ferido (1972) e Poemas de abril (1974).

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