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Detalhes do Produto

Sinopse

Percorremos paisagens contraditórias. Em Portugal há espaços densamente povoados, outros, poucos, onde quase não se nota a presença humana. Há elementos construídos que desafiam a imaginação mais prodigiosa. Há a permanência de mundos arcaicos, paisagens que antecederam as pegadas dessa presença. Quando pomos em diálogo imagens antagónicas, observamos a distração hilariante de opostos que se relacionam por motivos pouco óbvios ou indiretos. O que vamos encontrar é o reflexo de uma cultura que se abre ao futuro numa incerteza desconcertante, veloz e amplamente exposta à mudança do mundo. Mostramos fragmentos de um país que existe – porque a memória existe. É a nossa face, coletiva e transitória. Feita e desfeita de imagens e palavras. Portugal possível, um retrato humano do que permanece na mudança e do que muda na permanência.

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Autor(es)

Álvaro Domingues

Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) Geógrafo e professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, onde também é investigador no CEAU — Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo. Além das suas funções docentes na Universidade do Porto e noutras universidades, publica com regularidade sobre temáticas relacionadas com a geografia urbana, o urbanismo e a paisagem. Entre outras obras mais recentes, é autor de Rua da Estrada (Dafne, 2009), Vida no Campo (Dafne, 2012), Território Casa Comum (com Nuno Travasso, FAUP, 2016), Volta a Portugal (Contraponto, 2017). Escreve regularmente no jornal Público.

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Duarte Belo

Duarte Belo (Lisboa, 1968). Formação em Arquitetura (1991). Desde 1986 que trabalha no levantamento fotográfico sistemático da paisagem, formas de povoamento e arquiteturas em Portugal. Este trabalho continuado sobre o território deu origem a um arquivo fotográfico de mais de 1.930.000 fotografias. Publicou vários livros sobre o tempo e a forma do território português, de que se destacam: Portugal — O Sabor da Terra (1997-1998); Portugal Património (2007-2008) e a trilogia 15-5-20, composta pelos volumes Caminhar Oblíquo; Depois da Estrada e Viagem Maior (2020). De outros projetos editados em livro poderíamos referir O Vento Sobre a Terra (2002); Território em Espera (2005); Fogo Frio (2008); Portugal Luz e Sombra (2012); A Linha do Tua; (2013); Magna Terra (2018). Tem trabalhado sobre nomes relevantes da cultura portuguesa, como Mário de Cesariny, Ruy Belo, Maria Gabriela Llansol, Alberto Carneiro, Miguel Torga ou Sophia de Mello Breyner. Expõe desde 1987. Lecionou áreas relacionadas com a fotografia e a arquitetura. Foi curador de várias exposições. Participa regularmente em conferências sobre paisagem, arquitetura e fotografia. É editor do blog Cidade Infinita, que reúne textos e fotografias de reflexão sobre espaço, tempo e processo em fotografia.

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Rui Lage

Rui Lage nasceu na cidade do Porto em 1975. Publicou os livros de poesia Antigo e Primeiro, Berçário, Revólver e Corvo. Traduziu Paul Auster (Poemas Escolhidos), Pablo Neruda (Crepusculário), e Samuel Beckett (Mal Visto Mal Dito), entre outros. Ensaísta e crítico literário, é ainda autor de teatro (Não há mais que nascer e morrer) e de literatura para a infância. Está representado em diversas antologias de poesia.

Fundou e dirigiu, entre 1998 e 2004, a revista de literatura, música e artes visuais Águas-Furtadas, editada pelo Jornal Universitário do Porto. Encontra-se a ultimar a sua tese de doutoramento em Literaturas Românicas (Perda, Luto e Desengano: a Elegia na Poesia Portuguesa do Século XX) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se licenciou em Estudos Portugueses e Ingleses.

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