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Sinopse

«Édouard Louis está na vanguarda da nova geração de escritores políticos franceses.» - Evening Standard
«Já não podes conduzir, já não te é permitido beber álcool, já não podes tomar banho ou ir trabalhar sem correres riscos enormes. Tens pouco mais de 50 anos. Pertences àquela categoria de seres humanos a quem a política reserva uma morte precoce.»
Com voz apaixonada e urgente, Edouard Louis relata o retorno à sua cidade natal e à casa paterna, um local «feio e cinzento» numa das regiões mais pobres de França. É um regresso a uma infância dolorosa, assombrada pela presença de um pai expressão da virilidade mantida pela violência, e pela vergonha de um filho diferente, grácil, efeminado e inteligente; mas, ao mesmo tempo, também a tentativa de uma reconciliação com esse passado e com essa figura paterna, agora fisicamente diminuída, frágil e desamparada, exposta.

Relato comovente do reencontro possível entre pai e filho, a fazer lembrar a Carta ao Pai de Kafka, Quem Matou o Meu Pai é, simultaneamente, o gesto que procura o perdão e o grito de denúncia de um fosso social que devora a França há décadas, com o dedo apontado aos protagonistas desse poder político, dessa casta privilegiada, verdadeira responsável por condenar a uma morte precoce as classes mais baixas de uma sociedade cada vez mais dividida.

«Uma história esmagadora de reconciliação, perdão e conquista da ternura.» - Télérama



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Autor

Édouard Louis

Édouard Louis nasceu em Hallencourt, França, em 1992. Estudou História na Universidade de Picardia e Sociologia na Escola Normal Superior de Paris. Unindo o pendor autobiográfico confessional com a força do romance moderno, recebeu o Prémio Goncourt para Primeiro Romance com a publicação do seu livro de estreia, Para Acabar de Vez com Eddy Bellegueule, de 2014, conquistando imediatamente um lugar no panorama literário como uma das suas novas vozes mais fortes e promissoras, confirmando-o com o seu livro de 2018, Quem Matou o Meu Pai, traduzido em mais de dez línguas.


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