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Sinopse

Remédios contra o Amor (Remedia amoris) é, de quantas nos chegaram inteiras, a menos extensa (mas nem por isso menos cativante) obra de Ovídio, o autor de Arte de Amar. Nestes versos, além de enumerar vários preceitos de grande utilidade para os amantes, Ovídio, através de uma suprema ironia, reafirma o que já antes pontualmente sustentara: o direito da mulher à livre fruição do seu corpo, o seu direito ao prazer, à escolha do parceiro, à infidelidade e ao engano, bem como o seu direito à definição ou rejeição da modalidade preferida nos jogos de amor. 

Para além do seu caráter licencioso, do erotismo, da dimensão física do amor celebrado nestes poemas, os Remédios são também uma subversão dos códigos do protocolo amoroso e sexual em Roma. O destinatário da quase totalidade dos versos é o homem – que deve acautelar-se em relação aos malefícios do amor e da mulher, bem como ao seu poder, sortilégios e domínio. No amor é ela quem tudo pode e determina.


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Autor(es)

Ovídio

Ovídio nasceu em 43 a.C. na região de Abruzzo, e morreu em 17 d.C. em Constança, então colónia grega e atualmente na Roménia. A sua obra é um dos pilares da tradição poética ocidental. O seu lirismo ora é confessional e melancólico, ora jocoso e pleno de erotismo – como acontece em Arte de Amar ou em Remédios contra o Amor.

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Carlos Ascenso André

Carlos Ascenso André (Monte Real, 1953) foi professor de línguas e literaturas clássicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nela se doutorou em 1990, antes de passar pela China e ainda por Macau, onde dirigiu o Centro Pedagógico e Científico do Instituto Politécnico de Macau. Tem uma longa carreira dedicada ao estudo e à tradução de literatura latina – seja a da época clássica (Cícero, Virgílio, Ovídio, Séneca), seja a do Renascimento – e aos estudos camonianos. Foi visiting professor em várias universidades estrangeiras, como a Universidade da Ásia Oriental (Macau), além das de Hamburgo, Gotinga, Xangai e Poitiers. A Quetzal publicou a sua versão bilingue da Eneida, de Virgílio, bem como Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens e Arte de Amar, de Ovídio, também em edição bilingue.

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