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Representar o Saber - Os Letrados na Cronística Medieval Portuguesa

José Manuel Simões

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Sinopse

O saber circulou ao longo de toda a Idade Média através dos livros. Mas não só. Foi também sendo adquirido, construído e partilhado essencialmente por homens que detinham o conhecimento da leitura, da escrita e muitas vezes uma formação escolar ou universitária. Os cronistas apelidaram-nos de letrados. Foi precisamente com esse adjetivo que incorporaram as suas representações entre as memórias do reino. E é aí que os encontramos junto dos círculos de poder, legitimando-os ou fazendo-lhes uma oposição que por vezes será apenas simbólica, mas que nalguns casos terá sido efetiva. Em todo o caso, apresentando sempre os caracteres de uma distinção social introduzida pelo saber. Um saber que possuíam e que os cronistas souberam plasmar nas suas letras. Interrogar o lugar do letrado na sociedade medieval e nos textos que esta nos legou é também, por isso, questionar a visão que temos hoje dessa mesma sociedade, dos seus textos e dos seus indivíduos.


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Autor

José Manuel Simões

José Manuel Simões é pós-doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, doutor em Global Studies pela Universidade de São José (Macau); mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra e licenciado em Jornalismo Internacional pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, onde lecionou. Publicou diversos artigos académicos e trabalhos jornalísticos em Portugal, Brasil, China, Estados Unidos, Tailândia, Japão e Inglaterra. Escreveu as biografias em português de Cesária Évora, David Byrne, Delfins e Júlio Iglesias. Foi jornalista de televisão e imprensa, escreveu para o Jornal de Notícias, Correio da Manhã e Hoje Macau. Desde 2008, coordena o departamento de Communication & Media na Universidade de São José, em Macau. Publicou também vários livros pela Media XXI, entre eles Índios Potiguara - Memória, Asilo e Poder, Ponto de Luz, Deus Tupã e Jornalismo Multicultural em Português - Estudo de Caso em Macau.

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