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Sinopse
Há depois as análises, as classificações, os agrupamentos, tudo isso em que são sapientes as escolas, o cálculo dos críticos, os grupos de pressão, o manobrismo de alguns poetas afeitos a partidos e instituições que se pagam em autopromoção, o necessário comércio das editoras e, é claro, os jornais. Mas tudo é tão inútil de fixar, tão erradio, sobretudo tão sujeito a um gosto que só vive de estar a morrer. Tudo isto faz com que estes textos, que pretendem encontrar-se com alguns poetas, não passem de uma rima pobre face ao que eles têm para nós ouvirmos. É assim que Joaquim Manuel Magalhães introduz esta sua nova incursão no domínio do ensaio em que mais um vez surge com a sua viva inteligência e as suas posições críticas relativamente à criação literária. Poeta, tradutor e ensaísta, Joaquim Manuel Magalhães procura compreender ao longo desta sua «Rima Pobre», aquilo que é a poesia portuguesa…
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