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Certo de que a poesia não se faz de bons sentimentos, mas com palavras, Rasteiro pode bem fazer a encenação de toda a Literatura, falando de Borges, como se metonímia fosse:Serenamente, como se detivesse todo o tempodo mundo e toda a luz do astro-reiJorge Luís Borges lavou toda a bibliotecamergulhando os livros em água de rosas brancas,era o tempo do expurgo,há de certeza maneiras bem pioresde nos despirmos da inutilidade dos diaspassados em improfícuas quimeras.*Ah, só o livro «História Universal de la Infâmia»Escapou ao genocídio das limpezasNessa nebulosa aurora de 6 de Agosto de 1945quando Buenos Aires ainda abria a noitepois «os poetas, como os cegos, podem ver no escuro»Levamo-nos a sério e a ironia é essa. É que os outros (os que detestam a poesia) sabem que dementes e visionários - os poetas - são «novas estirpes de borboletas» (que palavra esta... subtil…
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