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Sinopse
O trabalho de Rui Calçada Bastos obriga-nos a considerar o mundo como uma realidade próxima embora misteriosa e inesperada. Neste sentido aproxima-nos de alguma poesia contemporânea que lida com palavras comuns, imagens planas, situações totalmente vulgares fazendo que a exposição dessa banalidade, a sucessão de episódios sem qualquer grandiloquência, drama ou lirismo se torne, exactamente, o palco de exposição das emoções (hoje) possíveis, e possa ser, afinal, o lugar onde se revelam as possibilidades de abertura ou de afundamento dos seres.
O real que Rui Calçada Bastos regista parece próximo - porque nenhum segredo parece esconder as imagens que nos apresenta; elas são aquilo que são, sem a adição de qualquer elemento do que, em linguagem comum, entendemos por beleza; são pormenores de um mundo urbano e sempre incompleto…