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Sermão de Santo António aos Peixes

Clássicos Guerra & Paz

Padre António Vieira

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Detalhes do Produto

Sinopse

A língua portuguesa nunca foi mais bela que quando a escreveu esse jesuíta. – JOSÉ SARAMAGO 

O padre António Vieira acompanha todo o século xvii português, e o Sermão de Santo António aos Peixes é um esplêndido exemplo da sua grande veia retórica. Este Sermão foi pregado em São Luís do Maranhão, no Brasil, a 13 de Junho de 1654, dia de anos de Santo António e nas vésperas de Vieira viajar até Lisboa para obter, do rei, leis que obstassem à escravatura dos índios. 

A defesa dos índios e a contestação aos colonos são o mote para este discurso intemporal. Tal como Santo António não conseguia pregar aos hereges, que não o ouviam, Vieira também não é bem-sucedido junto dos colonos e resolve virar-se – alegoricamente – para os peixes, essa primeira criatura de Deus. Imaginação, sátira e arrebatamento marcam a soberba construção literária desta jóia da retórica e da história da literatura. Um texto que nos toca, a cada um individualmente e à humanidade no seu conjunto, porque «Vós sois o sal da terra». Hoje, que vozes parciais querem afogar Vieira num ideológico revisionismo histórico, este texto é a melhor prova do seu papel pioneiro nas relações entre culturas e na defesa da universal dignidade humana.

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Autor

Padre António Vieira

Padre António Vieira, foi missionário, teólogo, diplomata e orador, nasceu em Lisboa, em 1608. Em 1614, foi para o Brasil com a família, onde mais tarde ingressou no Colégio dos Jesuítas de Salvador, Baía. Foi ordenado padre, tendo iniciado a sua carreira de pregador em 1633. Voltou a Portugal, onde participou ativamente da vida política, colocandose em defesa dos cristãos-novos e despertando o ódio da Inquisição, o que resultou na sua prisão. É considerado o principal autor do barroco de Portugal e do Brasil. Grande orador, pregava com eloquência para índios, brancos, negros, brasileiros, africanos, portugueses, dominadores e dominados. Os seus sermões, apesar de quase sempre direcionados à pregação do cristianismo, também serviram às causas políticas de seu tempo, como a defesa do índio e da colónia.

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