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Sinopse

As realizações poéticas encantam, quando mais não fosse pela riqueza das imagens procedentes das possibilidades semânticas, seria pela musicalidade, tal a potencialidade rítmica dos versos. Vale lembrar que, em “Arte Poética”, Paul Verlaine escreveu no primeiro verso: “Antes de tudo, a música”. Um bom exemplo está em “Planura”, com seus versos:

Amo-te, porque te amo / Em definições extensas de dar... / E sinto-te quando te chamo /Dentro de mim, ao despertar!

Os cantos vão prolongando os apelos que tornaram o sonho tanto refúgio quanto símbolo, construídos nas facetas fascinantes de um vigoroso dis- curso poético. Sonhemos, pois, com Ana e com seus poemas que trazem, em sua maioria, a palavra sonho, ora atuando como substantivo, ora como o verbo sonhar. O que precisa haver na síntese do sonho: amor e fé, pilares que apoiam quase um mito, tal a grandeza da esperança resultante. Agora vale lembrar outro poeta, Carlos Drummond de Andrade: “Amor – pois que é palavra essencial – / comece esta canção e toda a envolva”. O processo de envolvimento e exame existencial conclui uma justaposição dinâmica, palavra e ritmo, com a qual é tecida a poética de Ana Tapadas. A poeta cria uma associação comunicativa fortalecedora de seus versos. Gerana Damulakis (Academia de Letras da Bahia)

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Autor

Ana Tapadas

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