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Sinopse

A obra bandeira de Aquilino .

Este romance transporta-nos ao coração da geografia sentimental de Aquilino Ribeiro, ou não fosse este o lugar onde nasceu, por onde andou durante uma grande parte da sua juventude e ao qual reiteradamente regressou. O seu profundo conhecimento do espaço e das suas gentes apetrecham-no abundantemente para esta digressão por terras «bárbaras e agrestes» que se foram mantendo »à margem da civilização». Um romance que nos convida à descoberta de um Portugal que, apesar da República em Lisboa, ressuscitava velhos fidalgos e onde a emigração permitia sonhar futuros melhores. Ciganos, almocreves, estalajadeiros, alcoviteiras, padres mulherengos e moças enganadas são algumas das personagens que aqui se cruzam connosco neste universo onde a natureza e, muitas vezes, o diabo ditam as suas leis.

De um morro ígneo destacado sobre uma paisagem de suavidades, eleva-se um caos de blocos, numa beleza florida pela giesta, pelo tojo e pela urze. Este ramo de maias, Aquilino Ribeiro ofereceu ao seu primeiro editor e a todos os que depois lhe leram a obra.

Do prefácio de Ana Isabel Queiroz

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Autor

Aquilino Ribeiro

Aquilino Ribeiro nasceu em Sernancelhe, no ano de 1885, e o seu registo de batismo foi feito na Igreja Matriz de Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva. Viria a morrer em Lisboa, em 1963.

Deixou uma vasta obra, na qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura.

Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

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