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Sinopse

Houve um tempo em que a terra era tudo. Ou quase. Hoje, diz-se, vale pouco, quase nada. Muitos são os portugueses com ligações à «terrinha», que de lá saíram mudando o rumo das vidas. E vão regressando, em passagens breves que alimentam memórias, mas pouco adubam raízes. As novas gerações, que não viveram na «terrinha» dos seus ascendentes, terão dela lembranças de superfície.


Este romance, centrado numa mulher tipicamente citadina dessas novas gerações, coloca em confronto o mundo rural e o mundo urbano. E a propósito de batatas, das «nossas», que os pais todos os anos trazem da aldeia de infância, desfia a distância entre o «seu» mundo e esse «outro». Julgando ter a aldeia de Arrô arrumada no passado, uma inesperada herança leva-a a mudar a forma como olha para o pai e a mãe, que lhe pareciam de lá em pequena parcela; a avó, uma quase estranha; o avô, que nunca viu, «morreu cedo». E tanto se altera, por causa de tão poucos metros quadrados!

«A alegria e a comovente ternura na avaliação da vida e da morte, associadas a uma escrita fluida e elegante, dão a este romance um indiscutível alcance literário, que importa valorizar e divulgar», realçou o júri do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís.


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Autor

Catarina Gomes

Catarina Gomes nasceu no Porto em 1983. É licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2008) e Mestre em Ilustração e Animação pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (2013).

O seu interesse pela ilustração surgiu em Bratislava, onde esteve ao abrigo do programa Erasmus, influenciada pelas exposições que viu, os livros que comprou e o tempo livre que teve para experimentar novas técnicas e contar as histórias que por lá viveu. Desde 2013, cria ilustrações para livros infantojuvenis e outros projetos gráficos, escreve alguns dos livros que ilustra e dá aulas.

O seu trabalho tem sido reconhecido por entidades como o CINANIMA, a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha e a 3x3 Magazine.

Além disso, gosta de coisas velhas, flores secas em jarras, sol e frio juntos no mesmo dia, pêra com broa e maçã com queijo, desenhar à vista, restaurantes com toalhas de papel, anotar as coisas que a filha lhe diz (@ascoisasqueeladiz) e, como quase toda a gente, «comer, beber e passear na rua»!


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